O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Estado do Maranhão (Sinproesemma) afirmou que 95% dos professores, nas 18 regionais do Estado, aderiram ao movimento grevista, deflagrado nesta terça0feira (1º). Os educadores reivindicam, prioritariamente, a aplicação do Estatuto do Educador e da tabela salarial.
Na manhã desta quarta-feira, os professores da regional de Açailândia se reuniram na Câmara Municipal do Município juntamente com representantes do sindicato para fortificação e ampliação do movimento grevista. Na reunião os representantes do sindicato afirmaram que "O início da greve foi um sucesso. Tivemos bastante apoio dos professores. Uma ou outra escola continua funcionando.[...]". Na ocasião forma levantadas várias denúncias, inclusive de professores que vieram da cidade do Itinga do Maranhão, que diretores de escolas estariam pressionando os professores a retornarem para a sala de aula sob pena de levar falta. O sindicato reafirmou que "a greve é do sindicato com o Estado e, que nenhum diretor tem a legalidade de punir servidores por adesão à greve". O plenário da Câmara Municipal estava em quase 100% de sua capacidade. Ficou marcada ainda uma panfletagem na Praça da Bíblia, às 07h00min da quinta-feira (3), para informação e conscientização de pais, alunos e professores sobre a real necessidade da paralisação.
Em São Luís - O sindicato acredita que somente na quinta-feira (3), ou depois do Carnaval, que representantes da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), ou a secretária Olga Simão, sentarão à mesa para negociar. "Eles achavam que não conseguiríamos mobilizar os profissionais no Estado. Mas o cenário foi diferente", comentou Guterres. Ele completou, no entanto, dizendo acreditar que um acordo não está distante. "Não estamos distantes do acordo. Um ponto positivo, por exemplo, é que eles já se dispuseram a enviar o projeto do Estatuto do Educador para a Assembleia. Mas queremos que a proposta financeira seja melhorar para depois ser enviada para a Casa", disse.
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