quinta-feira, 21 de abril de 2011

Secretária de Educação participa de reunião sobre o programa Capacitar da Suzano

A secretária de Estado da Educação do Maranhão, Olga Simões, visitou ontem (20) Imperatriz para comparecer à reunião com diretores da Suzano na cidade. O objetivo do encontro era discutir o uso de salas de aula da rede estadual de ensino para ministrar as aulas do programa Capacitar, lançado na última semana.
Segundo a secretária, as escolas do estado devem ceder todas as salas necessárias para a realização das aulas do curso de capacitação, que oferece mais de 5.600 vagas para as áreas de construção civil e montagem industrial. Em contrapartida, a Suzano Papel e Celulose, responsável pelo Capacitar, vai reformar as salas usadas.

Greve
Olga Simões também participou de reunião com os líderes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma). Ela voltou a afirmar que o Maranhão paga o melhor salário do país, mas garantiu que o governo vai cumprir o que determinar a Lei. “Estivemos em reunião com o Ministro [da Educação], Paulo Haddad. O resultado da Lei do Piso ainda não foi promulgado, ainda não tem súmula. Mas a governadora [Roseana Sarney] já afirmou que vai cumprir o piso [nacional], como já vinha cumprindo. O Maranhão tem o melhor salário do Brasil”, garantiu.
A secretária também esclareceu que não está negociando com os grevistas, mas adotando as medidas legais, já que a greve foi considerada ilegal pela Justiça. “A greve foi considerada ilegal. Nós estamos tomando as providências que foram determinadas judicialmente, pois o Governo tem responsabilidade com os alunos e com a sociedade no restabelecimento das aulas”, argumentou. Olga também informou que mais de 90% dos professores já voltaram às salas de aula em todo o estado.
A greve da rede estadual de ensino do Maranhão foi considerada ilegal, tanto em decisão monocrática, quanto no pleno do Tribunal de Justiça do Maranhão, neste último caso, por unanimidade. Já o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, decidiu não dar seguimento ao recurso enviado ao STF pelo Sinproesemma.




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