quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Simasa, Pindaré, Cosima, Gusa Nordeste, Viena, Margusa e Fergumar participaram do encontro bianual do Internacional Iron Metallics Association (IMMA)

  A importância do Maranhão no cenário mundial do ferro-gusa foi destacada ontem durante encontro bianual do Internacional Iron Metallics Association (IMMA), realizado no Hotel Luzeiros, em São Luís. O evento, durante dois dias, reuniu mais de 150 empresários de siderurgia e metalurgia de vários países. Entre os temas discutidos, a estrutura e a perspectiva de mercado da indústria de ferro-gusa e a produção de gusa-verde, através da extração de eucalipto. 
  De acordo com o diretor da IMMA, Rodrigo Valladares, o Maranhão é o segundo maior exportador de ferro-gusa do Brasil, ficando atrás somente de Minas Gerais. A expectativa de exportação para este ano é de superação da marca de 2 milhões de toneladas, cerca de 17% a mais que em 2010 quando o volume chegou a 1,7 milhão. “Estamos na linha de frente em termos de produção e procurando formas de ter uma produção sustentável”, informou.
  Segundo Valladares, o evento é uma forma de apresentar aos investidores e demais executivos como o Brasil está se preparando para atendê-los e principalmente reforçar a participação do país no mercado global. “É um encontro de negócios para fortalecer as relações entre todos os investidores e reforçar a associação dos produtores de ferro-gusa e pré-reduzidos à base de gás e atrair mais compradores”, explicou.
  Sobre o evento, Valladares observou que pela primeira vez ele ocorreu no Maranhão e, por isto, foi tão importante a apresentação do potencial do estado aos executivos. “Esse encontro acontece a cada dois anos, sendo uma vez num país do continente europeu e outra em algum outro continente. Trazer tantos empresários para o Maranhão foi mais uma forma de mostrar as potencialidades do país e, principalmente, do estado”, enfatizou Valladares.
  Há sete usinas instaladas no Maranhão, que, juntas, reúnem 19 alto-fornos – Simasa, Pindaré, Cosima, Gusa Nordeste, Viena, Margusa e Fergumar.
   Com relação à logística, o diretor destacou que o Maranhão tem como grande vantagem a proximidade com os Estados Unidos, maior importador do produto brasileiro. “Embora o câmbio e outras dificuldades não ajudem a aumentar nossa exportação, temos um porto muito bem localizado e uma boa logística, e acreditamos que possamos voltar a exportar como nos anos anteriores”, ressaltou.

Fonte: Maranhão Maravilha

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