sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O samba da Beija-Flor que vai homenagear os 400 anos de São Luís em 2012

fonte: Blog Maranhão Maravilha



Uma grande final de samba-enredo. Na noite desta quinta-feira, a Beija-Flor realizou sua final, em Nilópolis, e mesmo com a quadra improvisada, após o teto cair, o evento contou com excelente público. O resultado ficou igual para todas parcerias e Laíla, diretor de carnaval, decidiu juntar os finalistas. Com isso, a Beija-Flor terá o seu samba assinado pelos compositores J. Velloso, Adilson China, Carlinhos do Detran, Silvio Romai, Hugo Leal, Gilberto Oliveira, Samir Trindade, Serginho Aguiar, Jr Beija-Flor, Ricardo Lucena, Thiago Alves e Romulo Presidente.

* Clique aqui e veja a letra do samba-enredo da Beija-Flor para 2012

Grande parte do samba é da parceria de J. Velloso. A obra de Samir Trindade está presente no refrão principal e nos cinco versos iniciais da primeira parte do samba. A parte que homenageava o carnavalesco Joãosinho Trinta, que dizia "Valeu, João" acabou cortada da obra.
* Clique aqui e veja a galeria de fotos da final
Na hora de anunciar o resultado, Laíla pediu que a comunidade confiasse nele e que era a quinta junção que ele fazia na Beija-Flor e sempre deu certo. A bateria não fez bossas para os finalistas, segundo mestre Rodney, os sambas eram as estrelas da noite.












Como no Carnaval de 2011, Neguinho da Beija-Flor vai cantar um samba do seu filho na Avenida, já que JR. está na parceria de Samir Trindade. O cantor conversou com o site CARNAVALESCO sobre a final: - De todos esses anos que estou na Beija-Flor, a final desse ano foi a mais emocionante. Tivemos dois grandes sambas.
O coreógrafo Fabio de Mello esteve presente na final e disse que já teve uma reunião com a comissão de carnaval para tratar da comissão de frente do Carnaval 2012. - Era um sonho e namoro antigo.
O diretor de carnaval da Deusa da Passarela explicou o que pretendeu com a junção das duas obras.
- Eu percebi que em algumas partes os dois sambas tinham uma queda melódica. E como ambos são muito bons e se destacaram desde o início da disputa, resolvemos juntá-los. Na minha concepção ficou muito bom. Tenho experiência em fazer junções, fiz no Salgueiro, na Unidos da Tijuca e esta é a sexta vez que faço na Beija-Flor. Vamos agora trabalhar para que ele renda tudo aquilo que possa na Avenida - concluiu Laíla, que confessou que a junção havia sido feita durante a semana.
Mesmo com o alto nível dos dois sambas, era previsível o desfecho da noite, já que logo após a divulgação do resultado alguns prospectos com a letra do samba foram distribuídos. J. Veloso, presidente da ala dos compositores e um dos autores do samba 13, falou sobre a hipótese de junção antes mesmo da final.
- Confio no meu samba, mas não posso querer ser maior que a minha escola. A Beija-Flor é o principal objetivo disso tudo aqui e o nosso grande mestre Laíla sabe o que faz. Vamos acatar a decisão e somar forças para que a escola tenha sucesso mais uma vez.
Já Jr. Beija-Flor, que vence pelo segundo ano consecutivo ao lado dos outros autores do samba 75, concordou. Ele também revelou que o seu pai, Neguinho da Beija-Flor, interfere muito pouco durante a disputa.
- Todo mundo me pergunta se ele se mete, se dá palpite, mas não. Agora eu estou uma pilha de nervos e ele está na sala da bateria jogando baralho. Essa final é diferente de todas as outras. O samba 13 é um grande samba, assim como o nosso e nós temos ciência que a junção pode acabar acontecendo, que seja o melhor para a escola - disse Jr, assim que chegou à quadra da escola.
O primeiro samba a subir no palco foi exatamente o 75. De melodia envolvente e letra poética, a obra levantou o público presente na quadra da Beija-Flor. Apesar disso, os segmentos da escola não cantaram de forma efusiva o samba. O que acabou acontecendo com a obra de número 13, que teve um empolgado Laíla cantando o samba e demonstrando bastante emoção, principalmente no refrão do meio. Destaque para a interpretação genial de Wander Pires. Parece que o samba foi feito exatamente para o seu estilo de canto.
Ficou nítido durante a divulgação do resultado que o público esperava por uma das obras como grande vencedora da noite, já que não houve grande vibração na hora que Laíla anunciou a junção. Os próprios compositores não demonstraram reação empolgada, mas cantaram o samba e pareceram conformados com a opção da escola.

A escola de Nilópolis iniciará a gravação de sua faixa no CD oficial do Grupo Especial 2012 na manhã deste sábado, na Cidade do Samba. A Azul e Branco defenderá o título com enredo que homenageará São Luis, capital maranhense.


Confira como ficou a letra do samba da Beija-Flor para 2012:


Tem magia em cada palmeira que brota em seu chão
O homem nativo da terra
Resiste em bravura
A dor da invasão
Do mar vêm três coroas
Irmao seu olhar mareja
No balanço da maré
A maldade não tem fé sangrando os mares
Mensageiro da dor
Liberdade roubou dos meus lugares
Rompendo grilhões, em busca da paz
A força dos meus ancestrais
NA casa nagô a luz de Xangô Axé
Mina Jêje um ritual de fé
Chegou de Daomé, chegou de Abeokutá
Toda magia do vodun e do orixá
Ê rainha o bumba-meu-boi vem de lá
Eu quero ver o cazumbá, sem a serpente acordar
Hoje a minha lágrima transborda todo mar
Fonte que a saudade não secou
Ó Ana assombração na carruagem
Os casarões são a imagem
Da história que o tempo guardou
No rádio o reggae do bom
Marrom é o tom da canção
NA terra da encantaria a arte do gênio João
Meu São Luís do Maranhão
Poema encantado de amor
Onde canta o sabiá
Hoje canta a Beija-Flor.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

MEC decide por aumento de carga horária em vez de mais dias letivos

fonte: G1/Imirante


SÃO PAULO - Em reunião realizada na última terça-feira (18), o Conselho Nacional de Educação considerou mais apropriado ao Ministério da Educação elaborar uma proposta de aumento na carga horária diária dos estudantes em vez da ampliação do calendário letivo de 200 para 220 dias por ano, como queria o ministro Fernando Haddad. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (20) pela secretaria de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, em sua página pessoal no Twitter e no Facebook.
"Não teremos a ampliação para 220 dias letivos. O ministro Haddad convocou uma reunião, no dia 18 passado, com entidades de professores, estudantes, parlamentares, gestores e universidades. O consenso é que é melhor manter os 200 dias e ampliar a carga horária diária. E democraticamente, o ministro Fernando Haddad acatou a proposta", escreveu a secretária.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou apresentou há um mês, em Brasília, o resultado de uma pesquisa que levou o MEC a avaliar o aumento de até quatro semanas no calendário letivo da educação básica do país no sistema público e privado. Atualmente, o Brasil tem 200 dias, como prevê a Lei de Diretrizes e Bases (nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) no ano letivo e carga horária de 800 horas. O ministro propunha um amplo debate sobre a ampliação da carga horária escolar para 220 dias ao ano, ampliando a carga horária para 1.000 horas.
Haddad convocou uma reunião com educadores do Conselho Nacional da Educação para debater o tema. Os conselheiros acharam melhor aumentar a carga diária do que o número de dias letivos. Para isto será preciso que o Congresso Nacional aprove a proposta mudando a Lei de Diretrizes e Bases.
Uma pesquisa coordenada por Ricardo Paes de Barros, subsecretário da Secretaria de Asssuntos Estratégicos da presidência, mostrou que dez dias a mais de aula aumentam em 44% o aprendizado dos alunos e em sete pontos a nota dos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Essa melhoria pode ser atingida aumentando a exposição do aluno ao conhecimento.
Segundo o pesquisador, o aumento da exposição pode ser feito com ampliação da jornada diária e com a diminuição das faltas dos alunos e dos professores durante o ano letivo. Mas a alternativa mais atraente, segundo Barros, é a que tem o menor custo. "Em termos de custo é melhor porque na outra alternativa (mais horas/aula por dia ou menos alunos por sala) você precisa aumentar o espaço na escola colocando restaurantes e espaços esportivos."
A outra variável que provoca melhora é a qualidade do professor. O estudo mostrou que um bom professor em sala de aula tem o impacto de 9,6 pontos no Saeb, 20 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e 68% de melhoria do desempenho do aluno. "Tem um enorme impacto entre se consultar um bom ou um mau médico. Com o professor também é assim, mas a gente não valoriza a profissão e deixa o profissional mais experiente migrar para a rede privada", destacou o pesquisador. Ainda de acordo com ele, o impacto no Saeb com professor experiente seria de 3,3 pontos.

SBT: Maranhão parece uma capitania hereditária (blog do Samuel Souza)

fonte: Samuel Souza
Reportagem do SBT sobre a estatização da Fundação José Sarney seguido do comentário da apresentadora do jornal, que além de chamar os deputados de rabo-preso, elenca entre outras coisas, o Maranhão como uma especie de capitania hereditária.

Acompanhem:

INSS fará concurso para perito médico e técnico


Brasília – O Ministério do Planejamento autorizou, hoje (19), a realização de concurso público para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A autorização está na página 105 da Seção 1 do Diário Oficial da União (Portaria 442). Com a medida será possível ao órgão contratar 375 peritos médicos previdenciários e 1.500 técnicos do Seguro Social.
O INSS tem três meses de prazo para publicar o edital de abertura do concurso. As 1.875 vagas deverão ser preenchidas de forma escalonada, nos meses de março, julho, outubro e novembro de 2012.

As novas vagas permitirão a reposição dos quadros de Perito Médico Previdenciário e de Técnico do Seguro Social de 448 Agências da Previdência com lotação precária, bem como estruturar 69 novas Agências já inauguradas e 280 previstas para serem inauguradas até 2012 como consta no Plano de Expansão da Rede de Atendimento da Previdência Social (PEX).

A depender da carga horária escolhida pelo novo servidor do INSS, o limite da remuneração inicial para perito médico (nível superior) é de R$ 9.824,53 e o de técnico do Seguro Social (nível médio) é de R$ 4.192,89. Os valores contam do Caderno nº 57 da Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais.

As informações são do Ministério do Planejamento.

Colisão entre trem de passageiros da VALE e um caminhão deixa a ferrovia paralisada e passageiros seguem viagem de ônibus

fonte: Blog do Freire


Caminhão retorcido

Açailândia - Na tarde da ultima terça feira 18, o trem de passageiros da VALE bateu lateralmente num caminhão que ficou travado ao tentar passar sobre a linha de ferro em uma passagem de nível devidamente sinalizada.
Fila de caminhões esperando para cruzar os trilhos
De acordo com o motorista do veiculo, ele tentou passar a marcha e errou, causando o travamento do veículo que estava em um trecho de curva, impossibilitando o condutor do caminhão ver o trem que se aproximou com rapidez.
Motorista do veiculo e a passageira que escaparam por um minuto
Ao perceber que não haveria tempo de tirar o veiculo, o motorista e a passageira saíram rapidamente, aproximadamente um minuto após a saída deles, o trem de passageiros bateu provocando perca total do veiculo que ficou todo retorcido embaixo dos vagões atingidos.
Carvão espalhado nos trilhos
Mesmo com a violência da batida, nenhum vagão descarrilhou, nenhum dos passageiros sofreram ferimentos, ficou apenas o susto com o impacto da pancada que deixou uma enorme cortina de fumaça, algumas pessoas estavam nos espaços entre um vagão e outro, essas pessoas viram tudo e contaram que o motorista ainda deu sinal com a mão, mas sem sucesso, a velocidade do trem e a proximidade da curva até o local de passagem impediu alguma ação do maquinista que também saiu ileso.
Equipe de apoio e resgate da VALE avaliando a situação
Após a batida o socorro da empresa foi chamado para analisar, após um diagnostico prévio da situação, os comandantes da operação resgate ordenaram a volta de parte do trem para a estação de Açailândia, com isso, toda a classe executiva ocupou dois vagões preparados para emergência e o trem voltou até a estação onde os passageiros foram embarcados em ônibus que os levaram a seu destino.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Vacina contra a dengue é testada em cinco capitais brasileiras

fonte: Imirante com informações de Tadeu Meniconi/G1



SÃO PAULO - Cinco capitais brasileiras – Campo Grande, Fortaleza, Goiânia, Natal e Vitória – estão participando dos testes em seres humanos de uma vacina contra a dengue. Os dados serão analisados em conjunto com os de outros países latino-americanos e asiáticos, onde a dengue, também, é uma epidemia. Em testes anteriores, o medicamento tem se mostrado seguro para a saúde.
Hoje o único método de prevenir a transmissão do vírus é agir sobre o Aedes aegypti, mosquito transmissor, seja com inseticidas – fumacê – ou com a eliminação dos criadouros – água parada.
Os voluntários escolhidos para a pesquisa têm entre 9 e 16 anos e são acompanhados de perto por uma equipe médica enquanto fizerem o tratamento. Dois terços dos pacientes recebem a vacina candidata e os demais tomam doses de placebo – uma substância que não tem efeito no corpo.
A vacina é composta por três doses, que devem ser dadas com intervalos de seis meses. Todos os pacientes serão observados durante o período, e qualquer caso de febre deve ser relatado aos médicos pesquisadores. O objetivo é saber quais crianças e adolescentes vão ter dengue ou não.
Para que ela seja considerada eficiente, o número – relativo – de casos de dengue entre os pacientes que tomaram a vacina precisa ser no máximo 30% do número de casos entre os que receberam doses de placebo.
“Essa premissa de 70% de eficácia foi compartilhada com alguns órgãos reguladores como, por exemplo, a Organização Mundial de Saúde”, diz o médico Pedro Garbes, diretor regional de desenvolvimento clínico na América Latina do Sanofi Pasteur, laboratório responsável pela produção da vacina.
Os voluntários precisam morar em áreas expostas ao risco de transmissão de dengue; caso contrário, é natural que nenhum deles desenvolva a doença e a pesquisa não tenha validade.
“Eu gosto de dar como exemplo uma coisa meio absurda. Você está testando uma vacina para HIV e escolhe vacinar cem freiras num convento. Dois anos depois, você volta, faz os exames e fala que a vacina funcionou muito bem. Você escolheu a população errada e se esqueceu de perguntar se elas tinham risco de adquirir a infecção”, justifica Reynaldo Dietze, professor da Universidade Federal do Espírito Santo e coordenador da pesquisa no Brasil.
Como funciona
Toda vacina é feita com material do próprio agente causador da doença – um vírus, no caso da dengue –, em forma atenuada ou morta, que serve para preparar o sistema imunológico. Após tomar a imunização, o corpo será capaz de reconhecer o vírus e terá anticorpos para combatê-lo.
A dengue tem quatro tipos de vírus diferentes que provocam os mesmos sintomas. Uma vacina tem que ser capaz de preparar o sistema imunológico para todos eles. Nessa pesquisa, os cientistas trabalharam separadamente com cada um dos tipos. É como se eles tivessem feito quatro vacinas diferentes e as misturado em uma só.
No passado, vacinas que usavam o próprio vírus da dengue provocaram uma reação muito forte nos pacientes e não foram consideradas seguras. Por isso, os cientistas recorreram à engenharia genética para colocar o material genético dos vírus da dengue em outro organismo.
“Recortou-se parte do seu genoma e se colocou essa parte do genoma deles em outro vírus: o vírus vacinal da febre amarela”, conta Pedro Garbes. Segundo o médico, a vacina da febre amarela já existe há 70 anos e é considerada bastante segura.
Caso a vacina seja aprovada, o laboratório pretende colocá-la no mercado em 2014.
Pesquisa nacional
Esse não é o único grupo de pesquisadores empenhado em elaborar uma vacina para a dengue. O Instituto Butantan, vinculado ao governo do Estado de São Paulo, e a Fundação Oswaldo Cruz, do governo federal, também, têm projetos nesse sentido.
Alexander Precioso, diretor de testes clínicos do Instituto Butantan, coordena uma equipe que trabalha com esse objetivo, em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA. A primeira fase de testes começa, ainda, este ano.
Para ele, não é um problema grave se alguém chegar a uma fórmula antes e não se trata de uma corrida com um único ganhador. “Todas as iniciativas são muito bem-vindas, a princípio”, diz Precioso.
“A demanda é mundial”, lembra o especialista. “Ninguém terá a capacidade de produzir todas as doses necessárias”, acrescenta.
Precioso afirma ainda que é importante para o Brasil ter uma vacina produzida por uma instituição local e com financiamento público.
“Nós acreditamos que ela terá o resultado esperado e mais adequado para o nosso país”, diz. “É claro que por ser uma produção nacional, nós temos a expectativa de que ela tenha o custo inferior”.