segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mamada, chupada, fuzilada, citação ou referência? Você decide...

 A história mais uma vez se repete com um ostensivo plágio no mundo do design gráfico. A primeira delas foi no Carnaval da Bahia em 2004.
O pau esta quebrando no Twitter estes dias, por conta da Marca escolhida para as Olimpiadas do Rio 2016. Acreditar que é apenas fruto de uma incrível coincidência a marca projetada pela Agência Tátil com a marca da Telluride Foundation é acreditar em Coelho da Páscoa e Papai Noel. Isso simplesmente não deveria existir em uma empresa de respeitável tradição criativa no mundo do design Brasileiro. Isso ocorre com os profissionais que adquiriram olhar viciado pela leitura frenética das publicações alusivas ao design de cujo repertório não consegue se desligar. Mais cedo ou mais tarde, premido pelo tempo ou pela repentina falta de inspiração o “facilismo” aflora em sua cabeça, que imagina por pura ingenuidade, que com pequenas modificações as pessoas de olhar educado não perceberão a tramóia. Essa me parece a explicação mais plausível, pois creditar isso ao espírito do malandro seria tripudiar de um país inteiro.
O logotipo da Telluride Foundation é uma homenagem a um famoso quadro de Matisse e o faz de modo explicito, reproduzindo o mesmo bailado em sua estrutura visual da obra do mestre. Já a marca do Rio2016 toma “emprestado” os três personagens da direita no quadro e os une em um traço orgânico e desequilibrado em seu fechamento forçado.
Além de plágio a logo do Rio2016 é esteticamente um desastre. Não sem razão vi o desenho de uma chupeta na tridimensionalidade da logo do Rio 2016. Só rindo, pra não chorar.

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