quinta-feira, 14 de abril de 2011

Reajuste do Bolsa Família começa a ser pago hoje

O benefício do Programa Bolsa Família com reajuste médio de 19,4% começa a ser pago hoje, quinta-feira (14). Os valores variam de R$ 32 a R$ 242 mensais. O programa vai beneficiar famílias com renda de até R$ 140 por mês para cada integrante.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, que coordena o programa, todas as famílias beneficiadas terão o crédito reajustado. A intenção do ministério é tornar o programa mais efetivo no combate à extrema pobreza.

A escala de pagamento será iniciada com os usuários que possuem cartão terminado em 1 e encerrará dia 29, com os usuários cujo cartão termine em 0. O saque pode ser efetuado em toda a rede da Caixa Econômica Federal.

Para que a família possa receber o benefício é necessário manter o calendário de vacinas em dia, pelo menos até as crianças completarem 7 anos, fazer acompanhamento do crescimento infantil e vigilância nutricional, além de exames pré-natal em gestantes. Também é preciso manter os filhos entre os 6 e os 17 anos na escola com percentuais mínimos de presença.

Outro cuidado necessário é manter o cadastro atualizado. A família que estiver com cadastro desatualizado há mais dois anos, e não buscar atualização, pode perder o benefício.

R7.com

DNIT anuncia a recuperação de 1.200 km de estradas no MA

   O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou ontem que a recuperação de trecho da BR-135 em São Luís está prevista para ter início em agosto. Serão feitas intervenções em retornos, no canteiro central e no asfalto. A sinalização também será incrementada. As obras integram o Contrato de Restauração e Manutenção (Crema), que prevê a recuperação e a conservação de aproximadamente 1.200 quilômetros de estradas no estado, em um investimento de cerca de R$ 1 bilhão.
   A previsão é de que a recuperação do Km 0, em São Luís, ao Km 120, em Miranda do Norte, custe R$ 235 milhões. Por causa do maior volume de tráfego, o trecho da rodovia localizado em São Luís, considerado um dos mais problemáticos, terá prioridade, de acordo com o superintendente regional do DNIT, Gerardo de Freitas Fernandes.
   O edital para a reforma terá caráter nacional e será lançado até o fim deste mês pela sede do DNIT, em Brasília. O projeto será financiado pelo Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O processo de licitação deve durar 90 dias. “As obras só devem começar em agosto, após o período de chuvas”, explicou Gerardo Fernandes.
   A BR-135 é a única rodovia de ligação da capital maranhense com o interior do estado. Também é a principal porta de entrada de produtos que chegam e saem da cidade. Como recebe tráfego pesado, está cheia de buracos. Em São Luís, um dos trechos que sofrerá intervenção é o retorno de acesso ao bairro Maracanã. O local ganhará uma nova rotatória, o que trará mais segurança ao trânsito. Retornos clandestinos serão desfeitos e a BR receberá nova sinalização horizontal e vertical.
   Os trechos de Campo de Perizes e de Miranda do Norte também serão priorizados. “São trechos com tráfego intenso e com grande desgaste da pavimentação, por isso também receberão maior atenção”, disse Gerardo Fernandes.
   Crema – No Maranhão, os projetos do Crema, que englobam trechos das rodovias BR-316, BR-226 e BR-135, serão realizados em quatro lotes. O trecho mais caro será da BR-135, do Km 223 ao Km 576, que custará R$ 324,87 milhões. É o trecho mais longo tem 349 km de extensão. Para recuperar 100 quilômetros da BR-226, do km 100 até Grajaú, serão gastos aproximadamente R$ 238 milhões, enquanto que a obra para o trecho de 104 km de extensão da BR-316, de Zé Chicão a Timon, custará R$ 72 milhões.
   O contrato de recuperação e manutenção terá duração de cinco anos. Durante esse período, a empresa ficará responsável pela restauração e manutenção da rodovia. A liberação da verba dependerá do desempenho das empreiteiras responsáveis pela administração das estradas. “A empresa deverá manter um padrão de desempenho da rodovia. Deverá ser feito um sistema de restauração completo, como retirada de mato e implantação e manutenção da sinalização de trânsito”, destacou o superintendente.

Fonte: Portal do Maranhão

Suzano: Programa para capacitar mais de cinco mil operários será lançado hoje em Imperatriz

A Suzano Papel e Celulose, em parceria com o Governo do Estado do Maranhão, Prefeitura de Imperatriz, Sindicatos dos Trabalhadores da Construção Civil e das Indústrias da Construção Civil da Região Tocantina; Senai, Sine , Fiema, Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, além de empresas da região e potenciais fornecedores da Suzano, lança, nesta  quinta-feira (14/04), às 10h, o programa de capacitação de pessoas “Capacitar.

O evento, que será realizado no Palácio de Comércio, contará com representantes do Governo, do Município e de entidades, entre eles: Edilson Baldez - Presidente da Fiema - , Sebastião Madeira - Prefeito de Imperatriz e Maurício Macedo, secretário da Indústria e do Comércio do Maranhão, além da diretoria da Suzano.

O objetivo do programa é promover a formação e qualificação de pessoas de Imperatriz e região, favorecendo o aumento de empregabilidade e inclusão destes profissionais no mercado de trabalho para atender às demandas locais.

Com o consórcio, espera-se implementar um modelo integrado de cadastramento e qualificação de pessoas reunindo, num banco de dados, profissionais qualificados, proporcionando melhor qualidade técnica para as empresas regionais.

Os cursos são gratuitos e serão oferecidas mais de 5.600 vagas. Os requisitos para participar em um dos 17 cursos nas áreas de Construção Civil e Montagem Industrial são: ser maior de 18 anos, independetemente do sexo, e escolaridade entre Ensino Fundamental e Médio, dependendo da modalidade.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sindicato recorre ao Superior Tribunal de Justiça

O SINPROESEMMA vai impetrar recurso especial junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a decisão do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) que negou pedido do sindicato para suspensão de liminar que considera a greve dos educadores ilegal.
 Já tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) um agravo regimental contra decisão do ministro Ricardo Lewandowiski, que negou seguimento ao pedido do sindicato para suspensão da liminar. Enquanto aguarda as decisões judiciais, o sindicato tenta, pelas vias políticas e com os trabalhadores nas ruas, um acordo com o governo do Estado do Maranhão, que atenda o pleito da categoria e resolva o impasse.
A categoria quer a garantia do governo para o cumprimento da Lei do Piso (11.738/08), que já é cumprida em dezessete estados brasileiros. Apenas sete estados da federação não pagam piso salarial previsto em Lei para o professor, entre eles o Maranhão. Com a decisão recente do Supremo Tribunal Federal, que aprovou a constitucionalidade da Lei, todos os estados e municípios devem cumprir a determinação legal.
Além de garantir o pagamento do piso, a categoria reivindica a aprovação e implantação do Estatuto do Educador, o qual prevê o Plano de Carreira do educador, que também é previsto em Lei e deve ser cumprido por estados e municípios. O Estatuto também prevê melhorias na estrutura das escolas estaduais, garantindo melhores condições de trabalho para o educador e ambientes mais favoráveis ao aprendizado dos alunos.
Relatório feito pelo Ministério Público Estadual aponta graves problemas estruturais na rede pública de ensino estadual. Condições precárias vivenciadas diariamente por alunos e professores nas escolas.
Fonte: Sinproesemma

TJMA confirma ilegalidade da greve dos professores da rede estadual

O Pleno do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) negou na sessão jurisdicional desta quarta-feira, 13, o recurso do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) que pleiteava a reconsideração da decisão do desembargador Marcelo Carvalho, na qual ele determinou a suspensão da greve dos professores da rede estadual de ensino e o retorno imediato dos educadores às salas de aula, sob pena do pagamento de multa diária no valor de 50 mil reais e o desconto dos dias paralisados nos contracheques dos servidores. 


O Sindicato sustentou que a decretação da ilegalidade da greve mereceria ser reformada e apontou como um dos motivos o fato de o desembargador ter argumentado que a greve foi deflagrada sem esgotar as negociações com o governo do estado. 



No voto que julgou o pedido de reconsideração do Simproesemma, nesta quarta-feira, Marcelo Carvalho foi acompanhado por unanimidade e destacou o dia de envio da proposta de negociação, datada de 25 de fevereiro de 2011, enquanto a deflagração da greve foi de 23 do mesmo mês. 


O desembargador observou que o Sindicato não atentou para o esgotamento da via amistosa no sentido de solucionar o conflito e citou a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), do dia 5 deste mês negando a reclamação do Sindicato e confirmando a decisão do TJMA.

      O secretário de comunicação do Sinproesemma, Júlio Guterres informou ao Imirante que o sindicato vai aguardar a publicação da decisão do Tribunal de Justiça para entrar com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), e que, a greve da categoria está mantida.

Fonte: Assessoria de Comunicação do TJMA, com informações do Imirante

Governo do Maranhão pratica terrorismo contra educadores e alunos no interior

O deputado Rubens Júnior usou a tribuna para fazer uma grave denúncia de uma medida tomada pelo gestor regional de educação de Barra do Corda, José Benones Lopes de Souza, que baixou uma portaria, nesta segunda-feira (11) proibindo os professores em greve de desenvolver suas atividades pedagógicas nos estabelecimentos de ensino para os quais foram lotados, o que se traduz em exoneração, medida considerada arbitrária pelos deputados e pelos trabalhadores, que, inclusive, não é atribuição de gestor regional.

“Isso é uma demonstração de que os professores estão dizendo a verdade quando denunciam práticas de terrorismo por parte do governo”, exclamou o deputado Rubens Júnior, exibindo cópia da portaria baixada pelo gestor. O deputado Roberto Costa (PMDB), da base governista, se posicionou sobre o assunto e argumentou que a atitude do gestor teria sido um “gesto equivocado”.

No relatório encaminhado ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (SINPROESEMMA), os professores de Barra do Corda denunciam que o gestor, José Benones, também “ameaçou os professores, ontem a tarde, falando alto, batendo na mesa, agredindo com palavras, fazendo as professoras até chorar; e hoje está impedindo os educadores de irem a escola. Numa total falta de ética e extremo autoritarismo”.


Revogação


A postura “equivocada” do gestor de Barra do Corda, após a denúncia feita pelo deputado na Assembléia Legislativa, foi imediatamente revogada pelo gestor, no mesmo dia (veja documento), após as denúncias feitas na Assembléia Legislativa. “É desespero do governo. Uma medida tresloucada do gestor e uma prova de que o governo está batendo cabeça com a greve dos educadores. Fazem ameaças e terrorismo ao invés de resolver o impasse, que requer uma proposta concreta de atendimento às reivindicações dos profissionais. Os gerentes das escolas viraram capatazes da educação. Se estivéssemos no período da escravidão eles seriam considerados os capitães do mato”, comparou o diretor de Comunicação do SINPROESEMMA, Júlio Guterres.
 
 
 

A dificuldade do governo em lidar com a greve dos educadores também é demonstrada em atos de gestores regionais ocorridos também nos municípios de Balsas, Rosário e Viana. Segundo relatório do representante sindical de Viana, Dickson Garcia, aluno da escola C.E. Nossa Senhora da Conceição foi ameaçado de expulsão da escola, pela gestora regional, Vilma dos Reis Gomes, e pelo diretor da escola, Arnaldo Sena, porque liderou uma reunião dentro da escola sobre a greve dos educadores, na qual os estudantes decidiram apoiar o movimento, concluindo que a vitória na luta dos educadores resulta em vitórias também para eles, com melhorias na educação do estado como um todo.

Em Rosário, o gestor regional que representa a Seduc no município decidiu seguir o exemplo do gestor de Barra do Corda e encaminhou ofício aos diretores das escolas estaduais que funcionam na cidade, determinando medidas de punição aos professores em greve que, de acordo com o documento, seguia “orientações recebidas pela senhora secretária de Educação, Dra. Olga Simão”. Entre as medidas, processo administrativo, suspensão de contratos de trabalho inclusive para os professores que retornaram às atividades diante das ameaças, cortes de ponto para os que ainda não retornaram, condição especial de trabalho para os professores que não aderiram à greve.
 

Segundo a direção do sindicato, “condição especial de trabalho” significa dobra de carga horária para os profissionais que não aderiram à greve, inclusive assumindo disciplinas para as quais não foram habilitados, resultando na precariedade do ensino. “Quem perde é o aluno. Professor de matemática não pode dar aula de português e vice-versa”, exemplificou o presidente do sindicato Júlio Pinheiro.

 
Em Balsas, os professores denunciam que a Unidade Regional de Educação do Estado está fazendo a contratação ilegal de professores sem a devida qualificação, pois não possuem licenciatura para dar aulas, como administradores de empresas, contadores e psicólogos. Em outros casos, profissionais que têm licenciatura estão ministrando aulas, em disciplinas, para as quais não estão habilitados. Além disso, os professores são constantemente ameaçados por gestores e supervisores, com atos de intimidação e chantagem.

Além dessas ameaças, na resolução 01/2011 baixada pela gestora regional, Maria dos Anjos Oliveira Costa, alguns itens ferem direitos adquiridos pelos profissionais e garantidos em Lei: “suspender qualquer processo de requerimento de direitos garantidos pelo Estatuto do Servidor em relação àqueles servidores/professores em falta” e “solicitar da Superintendência de Recursos Humanos suspensão de portaria que autoriza os delegados do Sindicato da classe, em Balsas, o gozo de benefício de isenção de sala de aula e lotá-los em escolas”.

Em Açailândia , a informação que vem da Unidade Regional de Açailândia é que todos os professores que NÃO trabalharam no mês de Março terão seus contracheques zerados no próximo pagamento. A informação vem dos próprios Gestores de Escolas que dizem estar cumprindo suas funções, enviando ofícios à URA com os nomes dos professores grevistas. (nota deste blog)

Segundo o presidente do SINPROESEMMA, as ameaças estão sendo feitas em vários municípios do Maranhão. A secretaria geral do sindicato recebe mensagens a todo instante de professores e representantes do sindicato, com relatos de práticas terroristas por parte de gestores estaduais no interior. “Queremos uma solução para o impasse e não ameaças. O governo quer instalar o terror entre a categoria para forçar o retorno à sala de aula, mas não há exonerações, são ameaças como forma de intimidação da categoria. Vamos executar medidas judiciais contra os gestores que estão tendo esse tipo de postura arbitrária”.

Fonte: Sinproesemma, com informações deste blog