quarta-feira, 13 de abril de 2011

TJMA confirma ilegalidade da greve dos professores da rede estadual

O Pleno do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) negou na sessão jurisdicional desta quarta-feira, 13, o recurso do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) que pleiteava a reconsideração da decisão do desembargador Marcelo Carvalho, na qual ele determinou a suspensão da greve dos professores da rede estadual de ensino e o retorno imediato dos educadores às salas de aula, sob pena do pagamento de multa diária no valor de 50 mil reais e o desconto dos dias paralisados nos contracheques dos servidores. 


O Sindicato sustentou que a decretação da ilegalidade da greve mereceria ser reformada e apontou como um dos motivos o fato de o desembargador ter argumentado que a greve foi deflagrada sem esgotar as negociações com o governo do estado. 



No voto que julgou o pedido de reconsideração do Simproesemma, nesta quarta-feira, Marcelo Carvalho foi acompanhado por unanimidade e destacou o dia de envio da proposta de negociação, datada de 25 de fevereiro de 2011, enquanto a deflagração da greve foi de 23 do mesmo mês. 


O desembargador observou que o Sindicato não atentou para o esgotamento da via amistosa no sentido de solucionar o conflito e citou a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), do dia 5 deste mês negando a reclamação do Sindicato e confirmando a decisão do TJMA.

      O secretário de comunicação do Sinproesemma, Júlio Guterres informou ao Imirante que o sindicato vai aguardar a publicação da decisão do Tribunal de Justiça para entrar com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), e que, a greve da categoria está mantida.

Fonte: Assessoria de Comunicação do TJMA, com informações do Imirante

Governo do Maranhão pratica terrorismo contra educadores e alunos no interior

O deputado Rubens Júnior usou a tribuna para fazer uma grave denúncia de uma medida tomada pelo gestor regional de educação de Barra do Corda, José Benones Lopes de Souza, que baixou uma portaria, nesta segunda-feira (11) proibindo os professores em greve de desenvolver suas atividades pedagógicas nos estabelecimentos de ensino para os quais foram lotados, o que se traduz em exoneração, medida considerada arbitrária pelos deputados e pelos trabalhadores, que, inclusive, não é atribuição de gestor regional.

“Isso é uma demonstração de que os professores estão dizendo a verdade quando denunciam práticas de terrorismo por parte do governo”, exclamou o deputado Rubens Júnior, exibindo cópia da portaria baixada pelo gestor. O deputado Roberto Costa (PMDB), da base governista, se posicionou sobre o assunto e argumentou que a atitude do gestor teria sido um “gesto equivocado”.

No relatório encaminhado ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (SINPROESEMMA), os professores de Barra do Corda denunciam que o gestor, José Benones, também “ameaçou os professores, ontem a tarde, falando alto, batendo na mesa, agredindo com palavras, fazendo as professoras até chorar; e hoje está impedindo os educadores de irem a escola. Numa total falta de ética e extremo autoritarismo”.


Revogação


A postura “equivocada” do gestor de Barra do Corda, após a denúncia feita pelo deputado na Assembléia Legislativa, foi imediatamente revogada pelo gestor, no mesmo dia (veja documento), após as denúncias feitas na Assembléia Legislativa. “É desespero do governo. Uma medida tresloucada do gestor e uma prova de que o governo está batendo cabeça com a greve dos educadores. Fazem ameaças e terrorismo ao invés de resolver o impasse, que requer uma proposta concreta de atendimento às reivindicações dos profissionais. Os gerentes das escolas viraram capatazes da educação. Se estivéssemos no período da escravidão eles seriam considerados os capitães do mato”, comparou o diretor de Comunicação do SINPROESEMMA, Júlio Guterres.
 
 
 

A dificuldade do governo em lidar com a greve dos educadores também é demonstrada em atos de gestores regionais ocorridos também nos municípios de Balsas, Rosário e Viana. Segundo relatório do representante sindical de Viana, Dickson Garcia, aluno da escola C.E. Nossa Senhora da Conceição foi ameaçado de expulsão da escola, pela gestora regional, Vilma dos Reis Gomes, e pelo diretor da escola, Arnaldo Sena, porque liderou uma reunião dentro da escola sobre a greve dos educadores, na qual os estudantes decidiram apoiar o movimento, concluindo que a vitória na luta dos educadores resulta em vitórias também para eles, com melhorias na educação do estado como um todo.

Em Rosário, o gestor regional que representa a Seduc no município decidiu seguir o exemplo do gestor de Barra do Corda e encaminhou ofício aos diretores das escolas estaduais que funcionam na cidade, determinando medidas de punição aos professores em greve que, de acordo com o documento, seguia “orientações recebidas pela senhora secretária de Educação, Dra. Olga Simão”. Entre as medidas, processo administrativo, suspensão de contratos de trabalho inclusive para os professores que retornaram às atividades diante das ameaças, cortes de ponto para os que ainda não retornaram, condição especial de trabalho para os professores que não aderiram à greve.
 

Segundo a direção do sindicato, “condição especial de trabalho” significa dobra de carga horária para os profissionais que não aderiram à greve, inclusive assumindo disciplinas para as quais não foram habilitados, resultando na precariedade do ensino. “Quem perde é o aluno. Professor de matemática não pode dar aula de português e vice-versa”, exemplificou o presidente do sindicato Júlio Pinheiro.

 
Em Balsas, os professores denunciam que a Unidade Regional de Educação do Estado está fazendo a contratação ilegal de professores sem a devida qualificação, pois não possuem licenciatura para dar aulas, como administradores de empresas, contadores e psicólogos. Em outros casos, profissionais que têm licenciatura estão ministrando aulas, em disciplinas, para as quais não estão habilitados. Além disso, os professores são constantemente ameaçados por gestores e supervisores, com atos de intimidação e chantagem.

Além dessas ameaças, na resolução 01/2011 baixada pela gestora regional, Maria dos Anjos Oliveira Costa, alguns itens ferem direitos adquiridos pelos profissionais e garantidos em Lei: “suspender qualquer processo de requerimento de direitos garantidos pelo Estatuto do Servidor em relação àqueles servidores/professores em falta” e “solicitar da Superintendência de Recursos Humanos suspensão de portaria que autoriza os delegados do Sindicato da classe, em Balsas, o gozo de benefício de isenção de sala de aula e lotá-los em escolas”.

Em Açailândia , a informação que vem da Unidade Regional de Açailândia é que todos os professores que NÃO trabalharam no mês de Março terão seus contracheques zerados no próximo pagamento. A informação vem dos próprios Gestores de Escolas que dizem estar cumprindo suas funções, enviando ofícios à URA com os nomes dos professores grevistas. (nota deste blog)

Segundo o presidente do SINPROESEMMA, as ameaças estão sendo feitas em vários municípios do Maranhão. A secretaria geral do sindicato recebe mensagens a todo instante de professores e representantes do sindicato, com relatos de práticas terroristas por parte de gestores estaduais no interior. “Queremos uma solução para o impasse e não ameaças. O governo quer instalar o terror entre a categoria para forçar o retorno à sala de aula, mas não há exonerações, são ameaças como forma de intimidação da categoria. Vamos executar medidas judiciais contra os gestores que estão tendo esse tipo de postura arbitrária”.

Fonte: Sinproesemma, com informações deste blog

Jornal Agora: População de Açailândia passa mais de 6 horas em fila para marcar consulta

Açailândia – Humilhação, esta é a palavra mais adequada para esta situação, na manhã desta sexta (08), cerca de 250 pessoas enfrentavam uma longa fila para marcar consulta ou carimbar exames pelos SUS, no Centro de Marcação de Consultas no antigo hospital santa Barbara. A fila começou a se formar ainda no inicio da noite de ontem para hoje.
Entre as pessoas que aguardavam na fila tinha grávidas e idosos por que não tinha uma fila especifica para estas pessoas que deveriam ter prioridade.
A fila chegou em frente a loja Proagro já no mercado municipal, a todo momento chegava pessoas para marcar consultas ou carimbar exames. A humilhação que o ser humano ter que passar para obter os serviços de saúde que é garantido por lei.
O caso na saúde em Açailândia se dá em virtude da falta de formação de algumas pessoas que ocupam cargos nas unidades de saúde, pessoas que não capacitadas para tal, pessoas que nunca tiveram nenhum tipo de treinamento e que ocupam cargos em que elas deveriam ser capacitadas e prestar ao menos um bom atendimento a população. Continue Lendo ...

Fonte: Jornal Agora

Bandas confirmadas para o AçaiFolia 2011

As Bandas já confirmadas para Açai Folia 2011 são:
- Netinho (bloco leva eu)
- Araketu (bloco leva eu)
- Patchanka
- Psirico
- Parangolé (bloco leva eu)
- Baetz
- Skema Kente
- GL

Agora resta ser confirmado qual será o local escolhido para o evento. Há mais de um ano cogita-se realizar o Açai Folia na avenida que dá acesso ao Quartel da Polícia Militar (Vila Ildemar); Nas vésperas do Açai Folia 2010 falava-se que em 2011 a festa seria nessa avenida. Vamos aguardar pra ver.

A inovação do Açai Folia de 2010 foi aquela cópia horrorosa (que falta de criatividade!) para ser mascote do evento. Esperamos realmente idéias originais dessa vez.

Deputados vão reunir com o governo para discutir pleito dos educadores

A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão vai reunir com a secretária de Estado de Educação, Olga Simão, para discutir a proposta dos educadores estaduais que reivindicam o cumprimento do piso salarial para o professor, de acordo com determinação da Lei do Piso (11.738/08), além da aprovação e implantação imediata do Estatuto do Educador.

O encaminhamento foi tirado depois de uma longa reunião entre deputados da Comissão de Educação e outros parlamentares que manifestaram interesse em discutir a reivindicação dos educadores, além de um grupo de professores e diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA). 

A reunião ocorreu no final da sessão da Assembleia Legislativa, desta terça-feira (12), em atendimento da mesa diretora da Casa à proposta de reunião apresentada, em plenário, pelo deputado Bira do Pindaré (PT). Os trabalhadores da educação lotaram a galeria da Assembleia Legislativa para mais uma vez cobrar uma intermediação do Poder legislativo junto ao governo do Estado para um acordo que possibilite a suspensão da greve na educação, que já dura mais de quarenta dias, sem que haja uma proposta concreta do governo para resolver o impasse.

No início da reunião, os deputados quiseram saber o que a categoria propõe para que haja um acordo para a suspensão da greve. O presidente do sindicato, Júlio Pinheiro, respondeu que, diante da conjuntura atual, onde os trabalhadores tiveram uma grande vitória com a decisão do STF de tornar a Lei do Piso constitucional, basta que o governo cumpra a Lei e pague o piso salarial, aprove e implante o Estatuto do Educador, que garante a carreira do profissional de educação e melhorias no sistema educacional do estado.

Os deputado Luciano Leitoa (PSB) propôs que a secretária fosse novamente convocada para comparecer na AL a fim de prestar informações sobre as reivindicações dos educadores. O deputado Bira do Pindaré propôs que a secretária apresentasse uma proposta concreta para reabrir as negociações com os professores. Já o deputado Rubens Júnior (PC do B) propôs que, além da secretária Olga Simão, também fossem convocados para comparecer na AL os secretários que fazem parte do comitê gestor financeiro do governo. Porém, todas as propostas foram rejeitadas pelo presidente da comissão e líder do governo, César Pires, posição acompanhada pelos deputados Roberto Costa e Fufuca Dantas.
 
Durante a sessão, vários deputados se posicionaram em defesa dos trabalhadores da educação. Além de Rubens Júnior, Bira do Pindaré e Luciano Leitoa (PSB), também se manifestaram em apoio à categoria os deputados Carlos Amorim (PDT), que disse estar solidário com a causa dos trabalhadores, e Marcelo Tavares (PSB) que cobrou da mesa um posicionamento quanto ao seu pedido de convocação da secretária Olga Simão para prestar informações sobre as reivindicações apresentadas pelos educadores.
 

Terrorismo


O deputado Rubens Júnior usou a tribuna para fazer uma grave denúncia de uma medida tomada pelo gestor regional de educação de Barra do Corda, José Benones Lopes de Souza, que baixou uma portaria proibindo os professores em greve de desenvolver suas atividades pedagógicas nos estabelecimentos de ensino para os quais foram lotados, o que se traduz em exoneração, medida considerada arbitrária pelos deputados e pelos trabalhadores, que não é atribuição de gestor regional.
 
“Isso é uma demonstração de que os professores estão dizendo a verdade quando denunciam práticas de terrorismo por parte do governo”, exclamou o deputado Rubens Júnior, exibindo cópia da portaria baixada pelo gestor. O deputado Roberto Costa (PMDB), da base governista, se posicionou sobre o assunto e argumentou que a atitude do gestor teria sido um “gesto equivocado”.


Estrutura precária


A deputada Eliziane Gama (PPS) fez um relato da situação em que se encontram atualmente as escolas públicas do município e do estado, com base em relatório do Ministério Público Estadual, que fez recentemente um diagnóstico do sistema educacional, detectando uma situação de precariedade na maioria das escolas públicas municipais e estaduais, como banheiros quebrados, déficit de professores – 27% no município e 46% no estado, falta de bibliotecas e de laboratórios de informática, grande insegurança no entorno das escolas, falta de transporte escolar e ainda quadras de esportes abandonadas e tomadas pelo mato, impossibilitando o acesso dos alunos a práticas esportivas.

No Estatuto do Educador, a principal bandeira de luta dos trabalhadores da educação em greve, contém um item que reivindica do governo do Estado a melhoria urgente da infraestrutura das escolas, pois segundo denúncias dos professores, existem escolas que não dispõem sequer de carteiras suficientes para os alunos, além da conjuntura confirmada pelo Ministério Público.
 
Tabela salarial
De acordo com a realidade atual, na qual a Lei do Piso foi considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), obrigando todos os estados e municípios a remunerar seus professores de acordo com o que determina a Lei, o SINPROESEMMA refez as tabelas salariais dos educadores do Maranhão, uma com base nos valores calculados pelo Ministério da Educação (MEC) e outra baseada nos cálculos da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), sendo esta defendida pelo sindicato. Veja as tabelas, abaixo.
 
TABELA DE REMUNERAÇÃO CONFORME LEI DO PISO APROVADA PELO STF
*Valor do vencimento-base, aplicando-se a Lei do Piso e proporcionalidade para 20h/semana. (Reposição de 38,83%).


TABELA DE VENCIMENTO E DE GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE EDUCACIONAL
GRUPO EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA - COM BASE NO PISO DA CNTE
PROPOSTA QUE DEFENDEMOS
Fonte: Sinproesemma

terça-feira, 12 de abril de 2011

Aeronáutica oferece 220 oportunidades de níveis médio e superior

O Comando da Aeronáutica lançou cinco concursos públicos com oferta de 220 oportunidades de níveis médio e superior. Desse total, 101 vagas são para a área de saúde, 96 para o cargo de controlador de tráfego aéreo e 23 são para admissão ao estágio de adaptação de oficiais engenheiros. Confira mais informações abaixo. 

Saúde e Engenharia 
Para a área de Saúde são oferecidas ao todo 75 vagas para médicos, 20 para dentistas e seis para enfermeiros. Já para o cargo de engenheiro há chances para graduados em Engenharia Civil (6), Engenharia Eletrônica (2), Engenharia Elétrica (2), Engenharia Mecânica (5), Engenharia da Computação (6), Engenharia de Telecomunicação (1) e Engenharia Cartográfica (1). 

Os concursos serão compostos por provas escritas com aplicação no dia 19 de junho nas cidades de Belém (PA), Recife (PE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Manaus (AM). Os candidatos ainda serão submetidos à inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e prova prático-oral. 

Para participar os inscritos não podem completar 36 anos de idade até o dia 31 de dezembro de 2012. Os aprovados farão curso de formação no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte (MG), durante 18 semanas. Interessados devem se inscrever pelo site www.ciaar.com.br/concursos.html de até 12 de maio. A taxa de participação é de R$ 120. 

Controladores de tráfego aéreo 
Após a conclusão do curso de formação, o salário inicial bruto oferecido é de R$ 2.993. Podem participar da seleção candidatos de ambos os sexos que possuam o ensino médio e tenham entre 18 e 24 anos de idade. Quem se interessar pelo certame deve se inscrever a partir do dia 27 de abril até o dia 18 de maio, pelo site www.fab.mil.br. A taxa de participação custa R$ 60. Os candidatos serão submetidos a provas escritas no dia 3 de julho. Haverá ainda inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica e teste de avaliação de condicionamento físico. 

O curso de formação dos aprovados será regido pela Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), durante o período de um ano.


Fonte: Web Concursos