segunda-feira, 4 de abril de 2011

Morre o ex-governador Jackson Lago

SÃO LUÍS – Morreu, nesta segunda-feira (4), às 18h, Jackson Kléper Lago, 76 anos, ex-governador do Maranhão e ex-prefeito de São Luís, capital maranhense. Ele estava internado há seis dias, no Hospital do Coração, em São Paulo (SP), por causa de problemas respiratórios, complicações decorrentes de um longo tratamento contra um câncer de próstata.
Jackson Lago estava em São Paulo desde o fim das eleições para o governo do Estado, em outubro de 2010. Lá, acompanhado da família, enfrentou mais uma etapa do tratamento quimioterápico, que foi encerrado em fevereiro deste ano. Por causa do tratamento, a saúde do ex-governador ficou bastante debilitada.
Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento.
Fonte: Imirante

Uso abusivo de álcool pode diminuir expectativa de vida em até dez anos; indica estudo

O CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, organização não governamental, alerta para as consequências do consumo nocivo de álcool. 

De acordo com revisão científica, publicada na renomada revista Lancet* e divulgada pelo CISA, o uso nocivo, o abuso e a dependência de álcool podem diminuir a expectativa de vida das pessoas em até 10 anos.

Do ponto de vista da saúde, o consumo nocivo de bebidas alcoólicas provoca consequências deletérias ao sistema nervoso central e cardiovascular, além de estar associado à incidência de câncer e doenças hepáticas. Entre os problemas diagnosticados estão amnésias ocasionadas pelo uso de álcool (blackouts alcoólicos), déficits cognitivos temporários, risco de desenvolvimento de arritmias e cardiomiopatia, incidência de gastrite hemorrágica, pancreatite e alterações hepáticas, entre outras.

Dessa forma, as consequências graves decorrentes do uso pesado de álcool refletem na taxa de mortalidade, podendo provocar um aumento de três a quatro vezes na taxa de mortalidade precoce (principalmente devido a doenças cardiovasculares e cânceres). No geral, a mortalidade relacionada ao uso de álcool representa de 2% a 4% de todas as mortes entre adultos.

Em relação ao tratamento dos pacientes, os resultados indicam que de 50% a 60% dos dependentes de álcool tornam-se abstinentes ou têm melhora substancial após um ano de tratamento. Além disso, menos que 5% dos pacientes com dependência de álcool desenvolvem uma crise durante o período de abstinência ou um estado de confusão grave.


A jornalista Rachel Sheherazade, do Tambaú Notícias, tecendo comentários polêmicos acerca do carnaval

Parece polêmico e muita gente deve não gostar, mas a verdade seja dita...



... e essa jornalista ainda foi contratada pelo SBT (sinal de credibilidade!).

Globo Repórter mostra o caos na área da saúde no Maranhão

Doentes do interior não param de chegar à capital; a situação piorou porque o governo do estado desativou para reformas, ao mesmo tempo, um hospital e duas policlínicas
O Globo Repórter de sexta-feira (1º) evidenciou o caos da Saúde Pública no Maranhão com a procissão de ambulâncias constante, trazendo centenas de doentes para os Socorrões I e II de São Luís por falta de estrutura dos municípios do Estado. O programa mostrou que o Governo estadual adquiriu um helicóptero [do Grupo Tático Aéreo – GTA] por cerca de R$ 15 milhões, um dos mais modernos do mundo, que pode fazer resgates, transportar policiais ou funcionar como uma unidade de emergência, mas, no entanto, em terra firme a situação é caótica.
“A saúde pública no Maranhão é um grande caos. A primeira escala, o atendimento básico, deveria ser assegurado logo no começo, mas ele não acontece na grande maioria dos municípios”, criticou João Maria Van Damme, do Conselho de Saúde de São Luís.
O padre belga, que há 20 anos batalha nas pastorais e conselhos de saúde maranhenses, fez o alerta à reportagem da rede Globo, denunciando que doentes do interior não param de chegar à capital em ambulâncias que vêm do interior do Estado. Segundo a reportagem, a situação fica ainda mais grave, porque um hospital e duas policlínicas do Estado [PAM (Pronto Atendimento Médico) Cidade Operária e PAM Diamante] entraram em reforma ao mesmo tempo em São Luís. O que já não era bom ficou pior para os Socorrões da capital que estão superlotados com a grande demanda.
“A gente fica entre a cruz e a espada. O que nós vamos fazer? Deixar esses pacientes nos corredores, deixar esses pacientes em macas ou devolver esses pacientes?”, questiona o secretário de Saúde de São Luís, Gutemberg Araújo.
“Hospital não é como hotel. Hotel na hora em que lotou você bota uma placa ‘lotado’. Hospital, não. Mesmo lotado, você tem que atender as pessoas”, lembrou o secretário municipal de Saúde, Gutemberg Araújo.
Socorrões acolhem pacientes do interior - Com a microcâmera, o Globo Repórter registrou cenas da superlotação dos hospitais de São Luís. As duas emergências, conhecidas como Socorrão 1 e Socorrão 2, operam com dificuldade para atender a demanda. Nos corredores lotados, a angústia de quem espera por cirurgias, por exames, por um leito. O Ministério da Saúde não paga por internações em macas e cadeiras.
Mas, segundo mostrou o Globo Repórter, o simples fato de estar dentro de um hospital já é motivo de algum alento. “Mesmo assim, do jeito que você está vendo, a gente deve agradecer muito, porque se você vai a outro hospital, tem gente que está em pé no soro”, disse uma senhora à reportagem.
“A maioria desse pessoal que ficou aqui é do interior do Estado. Eu acho esse hospital aqui (o Socorrão) uma mãe, porque ele acolhe todo mundo que vem”, comentou um rapaz ao Globo Repórter.



Em entrevista ao Jornal Pequeno, Gutemberg Araújo disse que os hospitais Socorrão I e II são estruturados e equipados com laboratório de análises clínicas, radiologia, ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética, entre outros, e equipe médica em todas as especialidades.
Demanda excessiva - “O problema crucial, e que foi mostrado no programa Globo Repórter, é que a nossa capacidade de atendimento não comporta a demanda excessiva de pacientes do interior do Estado. A consequência é a superlotação que, obviamente, compromete a qualidade do serviço prestado. Apesar das dificuldades, nossa rede está de portas abertas. E o problema da saúde em São Luís e no Maranhão precisa de um esforço conjunto para ter solução”, afirmou Gutemberg.
Gutemberg explicou ainda que a explicação para tudo isso é o não funcionamento da atenção básica. Segundo ele, o próprio secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, admite que o sistema não funciona e, na semana passada, afirmou que o Estado vai propor um novo modelo de Programa Saúde da Família.
“A equação é simples: o problema da saúde no Estado cresce e vai desaguar nas unidades de urgência e emergências da capital. Essa realidade da urgência e emergência de São Luís é consequência desse problema e não a causa”, disse Gutemberg.
Fonte: Jornal Pequeno

Palácio dos Leões pede cabeça de repórter da Globo

O repórter de rede da TV Globo, Honório Jacometto, que há alguns meses vinha denunciando através de reportagens especiais o caos instalado no Maranhão, não é mais o enviado especial da emissora dos Marinhos no Estado. De acordo com informações, sua cabeça teria sido pedida pelo alto escalão do Palácio dos Leões à Rede Globo. O motivo seria a série de matérias que ele vinha produzindo sobre os descasos que vem acontecendo no Estado. A gota d’água, segundo relatou uma fonte do blog, foram as recentes reportagens sobre a interdição do acesso principal ao terminal de passageiros do aeroporto internacional Marechal Hugo Cunha Machado, em São Luís. Essa é recompensa para aqueles que tentam mostrar a verdade.


Sem opção, Japão joga água contaminada de usina nuclear no mar

A Tokyo Electric Power (Tepco), empresa que opera a central nuclear japonesa de Fukushima, começou a jogar no mar, na noite desta segunda-feira (4), 11.500 toneladas de água radioativa que estava acumulada na usina, informou a imprensa japonesa.

Um porta-voz da Tepco afirmou que 10.000 toneladas de água depositada nas piscinas e 1.500 toneladas atualmente nos reatores 5 e 6 seriam jogadas no Oceano Pacífico. A fonte afirmou, no entanto, que a água tem pequeno nível de radioatividade.
"Não temos outra opção a não ser jogar esta água contaminada no Oceano como medida de segurança", afirmou o porta-voz do governo, Yukio Edano. Continue Lendo...
Fonte: Uol Notícias