segunda-feira, 4 de abril de 2011

Estudo: 260 gays, travestis e lésbicas foram assassinados no Brasil em 2010

Uol notícias 


        Um relatório divulgado no final da manhã desta segunda-feira (4) pelo GGB (Grupo Gay da Bahia) revela que 260 gays, travestis e lésbicas foram assassinados no Brasil no ano passado, um crescimento de 31,3% em relação ao mesmo período de 2009 (198 mortes violentas). Em relação aos últimos cinco anos, o aumento é ainda muito maior: 113%.
          De acordo com o antropólogo Luiz Mott, um dos fundadores do GGB, o número de assassinatos “certamente é maior”. “Os nossos dados estão baseados em notícias de jornal, internet e relatórios enviados para o nosso grupo por entidades que defendem os direitos dos homossexuais, já que não existem estatísticas oficiais sobre este tipo de crime no Brasil”.
       Professor aposentado da UFBa (Universidade Federal da Bahia), Mott acrescentou que, apesar de todos os problemas relacionados às estatísticas, os dados do GGB são o principal documento do Brasil na catalogação de crimes cometidos contra os homossexuais. “Desde 1980 nós divulgamos relatórios anuais e os nossos números são normalmente citados pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos e pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.”
       Pelos números do GGB, dentre as vítimas, 140 eram gays; 110, travestis, e dez, lésbicas. “O pior de tudo é que há uma inércia do governo federal. Somente nos três primeiros meses deste ano já recebemos documentos comprovando o assassinato de 65 homossexuais”, afirmou Marcelo Cerqueira, presidente do GGB.
       A Bahia, pelo segundo ano consecutivo, lidera a lista em números absolutos: 29 homicídios, seguida de Alagoas, com 24 mortes,  e Rio de Janeiro e São Paulo, com  23 cada.  Segundo o GGB, o Nordeste confirma ser a região mais homofóbica: registrou  43% dos LGBT assassinados. “O risco de um homossexual do Nordeste ser assassinado é, aproximadamente, 80% mais elevado do que no Sul e no Sudeste”, disse Mott.
       Por faixa etária, 46% das vítimas tinham menos de 30 anos. Pelos dados do GGB, a vítima mais nova tinha 14 anos (um travesti, morto com 14 tiros em Maceió), e a mais velha, 78 anos --um aposentado assassinado com golpes de facão, em União dos Palmares (AL). O relatório do GGB informa, ainda, que 43% dos homossexuais foram assassinados a tiros. Outros 27% morreram com golpes de faca, 18% foram espancados ou apedrejados e 12%, sufocados ou enforcados.
       “Vários destes crimes revelam o ódio da homofobia, sendo praticados com requintes de crueldade, tortura e castração”, disse Marcelo Cerqueira. “Somente vamos reduzir estes tristes números quando a população a respeitar os direitos humanos dos homossexuais por meio de leis afirmativas da cidadania, a polícia e Justiça punirem com toda severidade a homofobia e, sobretudo, quando os próprios gays e travestis evitarem situações de risco, não levando desconhecidos para casa.”

Mesmo com Resolução baixada, professores vão manter a greve

Uma resolução que convoca todos os professores da rede estadual do Maranhão a retornarem ao trabalho nesta terça-feira (5) foi baixada pelo gestor regional de educação, Agostinho Noleto Soares, nesta segunda-feira. Esta resolução encerraria a paralisação dos professores do Maranhão, que dura mais de um mês.

Nossa reportagem entrou em contato com o o presidente do Simproesemma, Júlio Pinheiro, para mais informações sobre um possível fim da greve. Durante a conversa, ele revelou que a decisão é manter a greve. “Estamos reunidos para avaliar os dias de paralisação e as propostas do governo”, explicou. 

Júlio disse ainda que a categoria já recorreu a resolução junto ao Superior Tribunal Federal (STF) e aguarda a decisão do juiz sobre o assunto.

Fonte: O Imparcial

Curso de Tecnologia na Educação tem inscrições prorrogadas

As inscrições para o Curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as Tecnologias de Informação (TIC), destinado a professores da educação básica da rede pública de ensino, foram prorrogadas pela Secretaria de Estado da Educação até o próximo dia 15.
A capacitação integra as formações do Programa Proinfo Integrado, uma parceria do Ministério da Educação e as secretaria estaduais e municipais de Educação. O curso visa realizar um estudo sobre as Tecnologias de Informações Comunicação (TICs) e suas implicações na prática educativa, refletindo acerca do uso das múltiplas linguagens trazidas pelas mídias, bem como seu potencial para o ensino e aprendizagem.
O curso será oferecido na modalidade a distância, com momentos presenciais e terá a duração de 4 meses (maio a setembro/2011), totalizando uma carga horária de 100 horas. Os interessados podem se inscrever nos núcleos de tecnologias educacionais (NTEs), distribuídos em todo o estado, onde preencherão uma ficha de inscrição.
Serão disponibilizadas 480 vagas, distribuídas nos municípios de São Luís, Paço do Lumiar, Bacabal, Balsas, Barra do Corda, Caxias, Imperatriz, Santa Inês, Pinheiro, Presidente Dutra, Itapecuru-Mirim, São João dos Patos, Timon e Açailândia, onde existem NTEs.
As inscrições deverão obedecer aos seguintes pré-requisitos: ser professor da rede pública, preferencialmente da rede estadual; possuir e-mail para contato; ter conhecimento de informática básica; disponibilidade de 2 horas diárias e possuir acesso à Internet.
Fonte: Jornal Pequeno

Ministério da Saúde discute uso de novo medicamento contra HIV

BRASÍLIA – O uso do medicamento maraviroque pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento do vírus HIV ainda não está definido pelo governo federal. Cerca de 200 mil pacientes em tratamentos e 150 mil que ainda fazem exames aguardam a definição sobre a inclusão do produto na lista dos remédios contra o vírus utilizados no país. A lista tem mais de 20 itens. Comercialmente, o maraviroque é conhecido como Celsentri.
Segundo Ronaldo Hallal, infectologista e assessor técnico do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, a demanda pelo maraviroque é muito baixa e restrita basicamente ao estado de São Paulo, onde se tem a epidemia mais antiga do país.
O uso do produto é restrito aos doentes cujo vírus HIV entra nas células por meio do correceptor CCR-5. A principal discussão ocorre justamente pela dificuldade de se ter esse diagnóstico. Existe apenas um laboratório em todo o mundo, nos Estados Unidos, que realiza o exame.
O uso desse medicamento divide a opinião dos médicos em todo o país. Para alguns, os pacientes não têm como esperar. Os médicos questionam o ritmo da avaliação de novas drogas para serem usadas em pacientes com aids. “Nós temos que pensar além do acesso das pessoas ao tratamento, na sustentabilidade desse programa que é bastante complexo e que investe cerca de R$ 800 milhões ao ano apenas na aquisição de medicamentos. São decisões bastante criteriosas que precisam ser adotadas”, defende Ronaldo.
Outros acreditam que a mudança deve ser feita somente quando já estiver registrada a versão nacional de um exame, atualmente feito apenas em São Paulo, em uma forma alternativa, porém comprovada cientificamente.
O medicamento já é utilizado nos Estados Unidos e na União Europeia na fase inicial do tratamento ou nos casos em que o doente adquire resistência a outras drogas. No Brasil, o produto já tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fonte: Agência Brasil

Morre o ex-governador Jackson Lago

SÃO LUÍS – Morreu, nesta segunda-feira (4), às 18h, Jackson Kléper Lago, 76 anos, ex-governador do Maranhão e ex-prefeito de São Luís, capital maranhense. Ele estava internado há seis dias, no Hospital do Coração, em São Paulo (SP), por causa de problemas respiratórios, complicações decorrentes de um longo tratamento contra um câncer de próstata.
Jackson Lago estava em São Paulo desde o fim das eleições para o governo do Estado, em outubro de 2010. Lá, acompanhado da família, enfrentou mais uma etapa do tratamento quimioterápico, que foi encerrado em fevereiro deste ano. Por causa do tratamento, a saúde do ex-governador ficou bastante debilitada.
Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento.
Fonte: Imirante

Uso abusivo de álcool pode diminuir expectativa de vida em até dez anos; indica estudo

O CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, organização não governamental, alerta para as consequências do consumo nocivo de álcool. 

De acordo com revisão científica, publicada na renomada revista Lancet* e divulgada pelo CISA, o uso nocivo, o abuso e a dependência de álcool podem diminuir a expectativa de vida das pessoas em até 10 anos.

Do ponto de vista da saúde, o consumo nocivo de bebidas alcoólicas provoca consequências deletérias ao sistema nervoso central e cardiovascular, além de estar associado à incidência de câncer e doenças hepáticas. Entre os problemas diagnosticados estão amnésias ocasionadas pelo uso de álcool (blackouts alcoólicos), déficits cognitivos temporários, risco de desenvolvimento de arritmias e cardiomiopatia, incidência de gastrite hemorrágica, pancreatite e alterações hepáticas, entre outras.

Dessa forma, as consequências graves decorrentes do uso pesado de álcool refletem na taxa de mortalidade, podendo provocar um aumento de três a quatro vezes na taxa de mortalidade precoce (principalmente devido a doenças cardiovasculares e cânceres). No geral, a mortalidade relacionada ao uso de álcool representa de 2% a 4% de todas as mortes entre adultos.

Em relação ao tratamento dos pacientes, os resultados indicam que de 50% a 60% dos dependentes de álcool tornam-se abstinentes ou têm melhora substancial após um ano de tratamento. Além disso, menos que 5% dos pacientes com dependência de álcool desenvolvem uma crise durante o período de abstinência ou um estado de confusão grave.