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sábado, 5 de março de 2011

A felicidade mora no lar

"Os momentos mais felizes da minha vida foram aqueles, poucos, que pude passar em minha casa, no seio de minha família" (Tomas Jefferson, ex-presidente dos Estados Unidos da América).

A maior alegria é colhida na família, a cada dia. A realidade que mais nos aproxima da ideia do paraíso é o nosso lar. Um homem não pode deixar ao mundo uma herança melhor do que uma família bem criada.

Alguém disse que o mundo oferece aos homens e aos  pássaros mil lugares para pousar, mas apenas um ninho. Um homem que não for feliz no lar, dificilmente o será em outro lugar.

Até quando nos deixaremos enganar querendo ir buscar a felicidade tão longe, se ela está bem junto de nós? A família é o complemento de nós mesmos. Ela é a base da sociedade. Nela somos indivíduos reconhecidos e amados e não apenas um número, um RG, um CPF.

É no seio da família que cada pessoa faz a experiência própria do que seja amar e ser amado; sem o que jamais será feliz. Quando a família se destrói, a sociedade toda corre sério risco; é por isso que temos hoje tantos jovens delinquentes envolvidos nas drogas, na bebida e na violência. Muitos estão no mundo do crime porque não tiveram um lar.

Sem dúvida, a maior tragédia do mundo moderno é a destruição da família. As separações arrasam os casamentos e, consequentemente as famílias. Os filhos pagam o preço da separação dos pais; e eles mesmos sofrem com isso. Quando as famílias eram bem constituídas não eram tantos os jovens envolvidos com drogas, com a violência e com a depressão.

Mais do que nunca o mundo precisa de homens e mulheres dispostos a constituir famílias sólidas, edificadas pelo matrimônio, nas quais os esposos vivam a fidelidade conjugal e se dediquem de corpo e alma ao bem dos filhos. E é isso que dá felicidade ao homem e à mulher.

Infelizmente, uma mentalidade consumista, egoísta e comodista toma conta do mundo e das pessoas cada vez mais, impedindo-as de terem filhos e famílias sólidas.

A felicidade do lar está também no relacionamento saudável, fiel e amoroso dos esposos. Sem fidelidade conjugal a família não se sustenta. Essa fidelidade tem um alto preço de renúncia às tentações do mundo, mas produz a verdadeira felicidade. Marido e mulher precisam se amar de verdade e viver um para o outro, totalmente, sem se darem ao direito da menor aventura fora do lar. Isso seria traição ao outro, aos filhos e a Deus.

A felicidade tem um preço; e na família temos de pagar o preço da renúncia ao que é proibido. Não se permita a menor intimidade com outra pessoa que não seja o seu esposo ou sua esposa. Não brinque com fogo!

A grande ameaça à família hoje é a infidelidade conjugal; muitos maridos, e também esposas, traem os seus cônjuges e trazem para dentro do lar a infelicidade própria e a dos filhos. Saiba que isso não compensa jamais; não destrua em pouco tempo aquilo que foi construído em anos de luta. Se você destruir a sua família estará destruindo a sua felicidade.   

Marido e mulher precisam viver um para o outro e ambos para os filhos. A felicidade do casal pode ser muito grande, mas isso depende de que ambos vivam a promessa do amor conjugal. Amar é construir o outro; é ajudá-lo a crescer; é ajudá-lo a vencer os seus problemas. Amar é construir alguém querido com  o preço da  própria renúncia. Quem não está disposto a esse sacrifício nunca saberá o que é a felicidade de um lar.

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias".


Camisinha: uma "roleta russa" no combate à Aids

A verdade cientificamente verificada é que o uso da "camisinha" não é absolutamente seguro. Inúmeras pesquisas têm sido feitas a esse respeito nos meios científicos, como estudos de microscopia eletrônica e testes de passagem de micropartículas.

Pesquisa realizada com Richard Smith, um especialista norte-americano sobre a transmissão da Aids, apresenta seis grandes falhas do preservativo, dentre as mencionadas por ele, por exemplo, há a deterioração do látex, ocasionada pelas condições de transporte e armazenagem.

Tomadas, porém, todas as precauções e conseguindo-se que os preservativos cheguem em perfeitas condições aos usuários, seriam ainda seguros para prevenir a Aids, pergunta-se o autor? Sua resposta é esta: "Absolutamente não. O tamanho do vírus HIV é 450 vezes menor que o espermatozoide. Esses pequenos vírus podem passar entre os poros do látex tão facilmente em um bom preservativo como em um defeituoso".

Levando-se em conta o resultado dessas investigações, poderíamos dizer que, servir-se de um preservativo para proteger-se contra o vírus HIV, significa, tanto como, apostar nos resultados de uma "roleta russa". Com mais de uma bala no tambor, no caso em que a prática sexual se torna mais frequente e promíscua ao sentirem-se os usuários, persuadidos pela propaganda, com absoluta segurança no uso da "camisinha". Deste modo, tanto mais aumentará a probabilidade de um contágio quanto mais aumentarem a promiscuidade e o falso convencimento de proteção oferecida pelo método.

Por essa razão, o risco de infecção, ainda que reduza a percentagem de perigo a uns 10% - em realidade pode ser maior – e, evidentemente excessivo.

Que educador, pai, amigo consentiria que um filho ou uma pessoa amada embarcasse num avião que tem 10% de probabilidade de espatifar-se no chão?

A propaganda para difundir o uso do preservativo é, por isso mesmo, totalmente inadequada porque, por um lado, favorece a proliferação da promiscuidade e, por outro, não evita devidamente a contaminação. Dessa forma, em vez de se tornar um método inibidor da doença, torna-se, de fato, um método propagador dela.

Pedagogicamente, corre-se o risco de que a campanha venha a ser entendida assim: "Tenha relações sexuais, basta tomar as devidas precauções". Não seria essa uma forma de incentivar a prática do sexo prematuro?

Se as adolescentes e os adolescentes viessem a ser induzidos a pensar que é normal a prática do sexo precoce, prestar-se-ia um péssimo serviço a uma educação sadia e enriquecedora.

Não se pode mudar a ordem natural em função de uma solução imediatista e inadequada que, além de não solucionar o problema da proliferação da Aids, propicia e incentiva a prática desregrada do sexo.

Trecho do livro Sexualidade, o que os jovens sabem e pensam de padre Mário Marcelo Coelho*

*Padre Mário Coelho, sacerdote do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos), mestre em Teologia, autor e assessor na área de Bioética e Teologia Moral. Professor da Faculdade Dehoniana.