segunda-feira, 14 de março de 2011

Professores do Maranhão querem reajuste de 25% nos salários

SÃO LUÍS - Ainda não há acordo entre a Secretaria de Estado de Educação e os professores da rede estadual de ensino.
A categoria quer a aplicação do Estatuto do Educador com um reajuste de 25% nos salários, entre outras reivindicações.
O Sindicato dos Professores do Estado do Maranhão (Sinproesemma) afirma que a greve dura apenas sete dias letivos, mas muitos profissionais já deixaram de ir às escolas ainda no fim de fevereiro.
A secretária de Estado da Educação, Olga Simão, disse que apenas uma minoria, estimada em 40%, dos professores aderiu à greve em todo o Estado, e isso é uma constatação de que as escolas estão comprometidas com a educação.
Em entrevista ao programa Ponto Final, na Mirante AM, a secretária afirmou que o Sindicato dos Professores do Estado do Maranhão (Sinproesemma) não respeitou o que foi acordado com o governo e decidiu pelo indicativo de greve durante as negociações.
- Nós estamos negociando com o Sindicato dos Professores para implantação do Estatuto do Educador desde janeiro. A penúltima reunião foi no dia 23 de fevereiro. O sindicato ficou de levar para as bases as propostas contidas no estatuto para que fossem avaliadas, e fomos surpreendidos com o indicativo de greve da categoria - explicou.
Olga Simão foi categórica em dizer que o governo continua aberto às negociações com o Sindicato dos Professores.
- O governo não rompeu as negociações. O governo estava aberto, tanto que depois de deflagrada a greve, depois do comunicado, na segunda-feira, dia 28, nós entregamos a proposta do governo. O governo não está sendo intransigente. O governo está fazendo tudo o que é possível. Nós temos mais de 80% do orçamento comprometido com pessoal. Mas, o que governo propôs não é possível - revelou.
Fonte: Imirante

Enchentes no Maranhão já atingem quase 12 mil pessoas

POR OSWALDO VIVIANI
A cheia do Rio Mearim nas cidades de Igarapé Grande e São Luís Gonzaga do Maranhão fez aumentar o número de desabrigados e desalojados nessas localidades – que estão em situação de emergência – e consequentemente no estado.
Relatório da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, divulgado na tarde de sexta-feira (11), aponta que os desabrigados de Igarapé Grande já são 452 e os desalojados somam 250. Um dia antes (quinta-feira, 10), eram 356 desabrigados e 196 desalojados no município.
Segundo a Defesa Civil, em São Luís Gonzaga do Maranhão, o número de pessoas que tiveram de abandonar suas casas por causa das enchentes também aumentou: 352 desabrigados e 602 desalojados, no recente relatório, contra 285 desabrigados e 68 desalojados registrados no relatório anterior.
Considerados os novos números, já há no Maranhão 11.750 pessoas atingidas pelas cheias – 7.566 desabrigados (que tiveram de deixar suas casas definitivamente) e 4.184 desalojados (que deixaram suas residências temporariamente).
Outros quatro municípios mantiveram os mesmos números de atingidos registrados no relatório do dia 10: Trizidela do Vale (3.564 desabrigados e 2.763 desalojados); Bacabal (1.765 desabrigados e 45 desalojados); Pedreiras (898 desabrigados e 48 desalojados); e Imperatriz (535 desabrigados e 476 desalojados).
De todas as cidades citadas, só Imperatriz não é banhada pelo Rio Mearim, e sim pelo Tocantins.
Fonte: Jornal Pequeno

Hélio Santo trás SAMU para Açailândia a pedido de vereadores

Segundo o Blog Rei12 - O Deputado federal Helio Santos mesmo sem ter direito a emendas parlamentares no primeiro ano de mandato, já que o orçamento foi vohelho carlos aluizio tado em dezembro pelos deputados que deixaram o mandato, Hélio optou por peregrinar nos ministérios e secretarias do governo federal a fim de identificar recursos que possam ser direcionados para a região Sul do estado do Maranhão.
Em menos de 30 dias de mandato já que deputado toma posse em 1 de fevereiro, Helio já conseguiu uma grande conquista para o povo de Açailândia e região: um SAMU (com toda a estrutura para atendimento de urgência e emergência que atendera Açailândia e os municípios SAMU_1vizinhos). Segundo o deputado, o SAMU é uma reivindicação antiga da câmara municipal de Açailândia que tem se preocupado com a melhoria no aparelho de saúde pública do município. Segundo o presidente da câmara Aluisio está é só uma das várias conquistas que a cidade terá através da parceria entre os vereadores e o deputado federal Hélio Santos.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) é um serviço de atendimento médico, utilizado em casos de emergência. Foi idealizado na França, em 1986. No Brasil, é samu-03oferecido pelo governo federal brasileiro, em parceria com governos estaduais e prefeituras, com a finalidade de prover o atendimento pré-hospitalar à população. O projeto piloto do SAMU brasileiro aconteceu em Porto Alegre e em Ribeirão Preto. Nas cidades brasileiras onde o serviço é disponibilizado o telefone para solicitá-lo é o 192 (ligação gratuita).
As três ambulâncias do SAMU de Açailândia deverão ser divididas em:
§ USA – Unidades de Suporte Avançado (UTIs móveis), usadas em casos mais graves
§ USB – Unidades de Suporte Básico
§ VT – Veículos de Transporte, são usadas em casos mais simples

Fonte: Sininger Vidal

domingo, 13 de março de 2011

ProUni divulga a lista de aprovados em 2ª chamada


O MEC (Ministério da Educação) divulgou neste domingo (13) a última lista de alunos aprovados no ProUni(Programa Universidade Para Todos).
Mais de 1 milhão de candidatos se inscreveram para disputar bolsas integrais e parciais (de 50%) nas mensalidades de universidades particulares.
A quantidade de inscritos bateu o recorde desde a criação do ProUni, em 2004, afirma o ministério. A entrega de documentos dos alunos convocados deve ser feita na faculdade escolhida pelos estudantes, desta segunda-feira (14) até o dia 17 de março.
O processo seletivo teve duas rodadas. Na primeira, estudantes concorreram a uma das 123,1 mil bolsas de estudo oferecidas, sendo 80,5 mil integrais e 42,6 mil parciais.
Quase 1.600 universidades, centros universitários e faculdades aderiram ao programa neste semestre, número maior do que no ano passado. A lista de instituições que participam do ProUni está disponível na internet.
O crescimento da procura é natural, diz o MEC, uma vez que houve aumento na oferta de bolsas e que mais pessoas participaram do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) neste ano - a prova é obrigatória para quem quiser disputar o programa.
Seleção
Para participar do ProUni, é preciso informar o número de inscrição no Enem e o CPF (Cadastro de Pessoa Física). A seleção do programa é feita de acordo com a pontuação no Enem. É necessário ter alcançado, no mínimo, 400 pontos na média das cinco notas da prova (ciências da natureza, ciências humanas, linguagens, matemática e redação). Quanto maior a pontuação, mais aumentam as chances de obter o benefício.
Os candidatos puderam escolher três opções de curso - a aprovação também se baseia na concorrência dessas opções. É possível disputar vaga tanto em carreiras de graduação quanto nos cursos sequenciais - com duração menor, de dois ou três anos.
Os estudantes contemplados devem entregar na universidade os documentos que comprovem renda e dados de inscrição - o prazo para isso é de 14 a 17 de março. Quem decide a documentação para a matrícula é a instituição de ensino, e não o ministério. A faculdade pode ainda realizar um processo seletivo próprio, desde que avise com antecedência os estudantes.
Participantes
Para concorrer, é obrigatório não ter cursado o ensino superior. Quem quiser uma bolsa integral deve ter renda de até R$ 810 (um salário e meio) por pessoa da família. Já o desconto parcial, de 50% da mensalidade, é destinado a estudantes com renda familiar de até R$ 1.620 (três salários mínimos). Apenas candidatos que tiverem completado o ensino médio em escola pública podem disputar o programa.
As exceções são os alunos que estudaram em colégio particular com bolsa integral e os que fizeram uma parte em escola pública e outra parte como bolsistas.
Vestibulandos com algum tipo de deficiência e professores da rede pública também podem ingressar no ProUni. No caso dos docentes, eles podem disputar bolsas em cursos de licenciatura, pedagogia ou normal superior. O critério de renda não é considerado.

Vestibulandos com algum tipo de deficiência e professores da rede pública também podem ingressar no ProUni. No caso dos docentes, eles podem disputar bolsas em cursos de licenciatura, pedagogia ou normal superior. O critério de renda não é considerado.
Fonte: R7 / MEC

sábado, 12 de março de 2011

Metrossexual: homens preocupados com o bem estar

Por Duda Schwab - Equipe BBel


Ele não vive sem o seu shampoo predileto, faz as unhas e as sobrancelhas e adora comprar roupas. Já era o tempo em que a vaidade masculina alcançava seu ápice em uma barbearia, onde se fazia barba, cabelo e bigode. Hoje eles querem muito mais do que isso.
Nos últimos anos, houve um aumento significativo do número de salões de beleza, spas, clínicas de estética e cosméticos para agradar aos homens que estão cada vez mais preocupados com a aparência. Mas não são como os salões de beleza femininos, são locais para homens mesmo. Futebol na tevê, cerveja gelada e revistas masculinas são algumas das regalias.
O termo metrossexualismo surgiu no final dos anos 1990, e é a junção da palavra "metropolitano" (o homem que vive na cidade) com "sexual", ou seja, metrossexual é o homem moderno que vive nas grandes cidades e que gosta de se cuidar. E isso não tem nada a ver com a orientação sexual.
O escritor inglês Mark Simpson, que usou pela primeira vez o termo metrossexual em um artigo para o jornal The Independent, afirma em uma entrevista para uma revista brasileira que o termo não é apenas para os homens, mas que também existem mulheres metrossexuais. Mas, como o narcisismo feminino e a importância que a mulher dá para a aparência são bem aceitos pela sociedade, o termo acaba não sendo utilizado.
Mark afirma ainda que a crescente autossuficiência da mulher estimula o avanço da metrossexualidade masculina."Atualmente, muitos homens se veem obrigados a cuidar de si próprios, pois já não contam com uma coadjuvante feminina sempre pronta para atender a suas necessidades".
Gustavo Tijolo, publicitário e criador do site "Um metrossexual" tem uma longa rotina de beleza: ele faz luzes no cabelo, barba, se depila, faz sobrancelha e as unhas."As mulheres admiram os homens vaidosos, mas o homem tem que ter cuidado para não exagerar" diz Gustavo, que conta já ter ganho até cremes da namorada. 
O analista Marcos Melin conta que tem mais cremes que a esposa. "É engraçado porque ela me incentiva, mostra as novidades em cremes e cosméticos". A rotina de Marcos é longa, usa cremes para o corpo e cabelo, tira a sobrancelha, adora roupas, depila e faz as unhas uma vez por semana. "Cabelo sempre foi o meu foco, é onde eu perco mais tempo e tenho mais cremes". Segundo ele, o medo de parecer homossexual faz com que os homens não afirmem que gostam de cuidar da aparência. "Existe esse machismo exacerbado, mas acho que a pessoa tem que ser o que ela é sem medo."
Para o psicólogo Naim Akel Filho, hoje existe a necessidade social de ser aceito, amado e desejado, por isso os homens começaram a se preocupar com o que vão vestir, como está o cabelo, se a pele está hidratada. Segundo Naim, a sociedade impõe a preocupação com a aparência. Estar bonito é associado a oportunidades melhores e, consequentemente, ao sucesso pessoal e profissional. Veja como são os tratamentos estéticos para os homens.
Fonte: Site BBEL

Deputado quer restringir propaganda de cerveja

O número de mortes no trânsito em rodovias federais no Brasil aumentou em 47,9% neste carnaval se comparado ao mesmo período no ano passado.  Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, 213 pessoas morreram no trânsito e 4.165 acidentes foram registrados.  Os altos índices de morte nas estradas, todos os anos, revelam que o Brasil não tem conseguido avançar na redução de acidentes no trânsito. E o que fazer para reduzir essas tragédias?
O álcool é considerado um dos maiores vilões do trânsito. Uma solução apontada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para diminuir o número de vítimas nas estradas é reduzir o marketing de bebidas alcoólicas. Restringir propagandas de bebidas na TV e outras mídias é, segundo a organização, uma estratégia eficaz para combater os efeitos nocivos causados pelo incentivo ao consumo de bebidas.
Nesse sentido, na próxima semana, será protocolado na Câmara um projeto de lei para restringir a publicidade de cerveja e chope no Brasil. A proposta – que deve enfrentar um forte resistência por parte da indústria do setor e do mercado publicitário – propõe incluir na Lei 9.294/96 (que dispõe sobre restrições à propaganda de cigarros e bebidas como cachaça, vodka e uísque) restrições para propagandas de bebidas com teor alcoólico inferior a 0,5 graus.
“A restrição da publicidade de bebidas alcoólicas é a medida mais eficaz apontada pela OMS para reduzir o índice de mortalidade de jovens no trânsito. No Brasil, 75% dos acidentes fatais de trânsito estão associados ao uso de álcool. Hoje, 85% do mercado de bebidas no Brasil é a cerveja. Não tem porque não restringir a propaganda de cerveja”, afirmou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), autor da proposta que será apresentada na próxima semana.
As cervejas têm, em sua maioria, teor alcoólico em torno de 5%. Se aprovada, a proposta, entre outras coisas, proibirá a propaganda de cerveja nas emissoras de rádio e televisão no horário das 6h às 21h. O projeto também obriga que sejam publicadas junto com a divulgação do projeto advertências sobre o consumo abusivo de cerveja.
Veja as restrições previstas na Lei 9.294/96
De acordo com a Constituição, em seu art. 22, inciso 29, somente o Congresso pode impor restrições ou legislar sobre a publicidade. O art. 220 da mesma norma estabelece que compete à lei federal estabelecer meios legais à pessoa e à família para que possam se defender de programas e propagandas que possam ser nocivos à saúde. O artigo estabelece ainda que a propaganda comercial de tabaco e bebidas alcoólicas está sujeita a restrições legais.
Segundo Pimenta, tramitam na Câmara cerca de 40 projetos que dispõem sobre restrição de propagandas de bebidas alcoólicas. Entre eles, o PL 2.733/2008, de autoria do Executivo, que tramita apensado ao PL 4.846/1994. A proposta, que tem texto semelhante ao do projeto de Paulo Pimenta, está parada no Congresso há quase três anos. “Precisa de uma decisão do colégio de líderes e colocar o tema na ordem do dia. Tem que ter essa decisão política. Para isso precisa ter pressão”, defendeu Pimenta.
Crônica da morte anunciada
Na tribuna da Câmara nesta semana, Pimenta criticou a posição da mídia que, ao analisar a violência no trânsito, não estabelece conexão com a publicidade de bebidas alcoólicas. “Mostrei, por exemplo, o editorial de um jornal, que falava que a violência nas estradas é tragédia nacional, e na mesma página tinha uma propaganda de cerveja e uma propaganda de carro. Exatamente a combinação principal responsável pelo aumento no número de morte no trânsito. É uma crônica da morte anunciada”, criticou.
Segundo a OMS, por ano, cerca de 2,2 milhões de mortes prematuras ocorrem por causa do uso de álcool. De acordo com o estudo da organização, a redução do impacto do marketing, sobretudo entre os jovens e adolescentes, reduz o uso nocivo do álcool. O organismo internacional  argumenta que “o álcool se comercializa mediante técnicas publicitárias e de promoção cada vez mais sofisticadas, que vinculam, por exemplo, marcas de álcool a atividades desportivas e culturais”.
“Essa orientação da OMS foi assinada por 193 países, sendo que o Brasil foi signatário. Não há como o Congresso ignorar essa medida”, diz Pimenta. O parlamentar relembra que, em 1996, quando foi votada a lei para restringir a publicidade do cigarro, uma forte pressão da indústria da cerveja alterou o artigo da lei, mantendo restrição para propagandas apenas para bebidas com teor alcoólico acima de 13 graus Gay Lussac (unidade de medida que quantifica o nível de álcool na bebida).
Em 2003, uma nova tentativa de incluir na legislação brasileira restrições à propaganda de cerveja também foi feita. Na época, artistas, atores de TV, esportistas, cantores e outros representantes da sociedade ocuparam o Salão Verde da Câmara para pressionar contra a medida. O setor da publicidade e a indústria da cerveja consideram que medidas para regularem anúncios de bebidas alcoólicas “ferem a liberdade de expressão”.