quinta-feira, 10 de março de 2011

Planos de saúde e remédio ficarão mais caros

O consumidor pode preparar o bolso. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulga até o fim do mês o novo índice de reajuste dos medicamentos. Pelo cálculos de especialistas, o aumento dos remédios deve ser de 5% a 6% e os novos preços devem chegar às prateleiras das farmácias na segunda quinzena de abril, quando também sai o reajuste dos planos de saúde, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Especialistas acreditam que a elevação dos preços deve repetir a tendência dos anos anteriores e ficar acima da inflação. Ano passado, as tabelas dos planos subiram 6,73%, mais de um ponto percentual à frente do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período (5,26%), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este ano, a alta deve ficar de 6,5% a 8%.
A Anvisa informa que vai manter as regras de reajuste de remédios de 2010. Dessa forma, o índice a ser divulgado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) vai ser válido para cerca de 20 mil apresentações vendidas no país e o ajuste de preços vai ser estabelecido para três faixas diferenciadas de medicamentos, que deverão ter aumento de 5%, 5,5% e 6%. Se não houver alteração nas regras, os reajustes valem para antibióticos, anti-inflamatórios, diuréticos e ansiolíticos. Os medicamentos fitoterápicos e os homeopáticos não serão reajustados.
A alta nos planos de saúde tem impacto significativo no orçamento, sobretudo, da terceira idade e de usuários que pagam integralmente pelos convênios individuais e familiares. O IPC-I (inflação do idoso), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta que convênios médicos pesam como a maior contribuição individual na composição do índice. Estudo divulgado pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) revelou que as mensalidades dos planos subiram 15,3% acima da inflação acumulada nos últimos 11 anos. Os reajustes autorizados de 2000 a 2010 os deixaram 136,6% mais caros.
Fonte: Jornal Pequeno

quarta-feira, 9 de março de 2011

MEC regulamenta prova nacional de concurso para professores

Professor 
O Ministério da Educação teve de mudar o primeiro formato da Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente. Atendendo pedidos de pesquisadores e entidades ligadas aos professores, ela ganhou novo nome e função também. A preocupação dos especialistas era que a prova fosse utilizada para avaliação de rendimento do professor e elaboração de rankings. Agora, ela será limitada a selecionar candidatos à carreira. A portaria que regulamenta a prova foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

Para as entidades, essa já é uma função importante e que trará ganhos à profissão. “Uma prova nacional pode abrir caminho para termos uma profissão com parâmetros nacionais, além do piso salarial e as diretrizes nacionais de carreira. Ela é importante também porque começa a democratizar o ingresso à carreira em diferentes municípios e Estados”, afirma Roberto Franklin de Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). 
Em maio do ano passado, quando as primeiras propostas vieram à tona, ela era chamada de Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente. Foi apelidada de Enem do magistério e seguia os moldes da avaliação do ensino médio. Apesar de a primeira função do exame, desde sua proposta inicial, ser a de ajudar Estados e municípios a fazer uma seleção de profissionais de qualidade, outras possibilidades foram estabelecidas e permanecerão. 
O documento inicial, colocado em consulta pública à época, dizia que os resultados poderiam servir como auto-avaliação e diagnóstico da formação dos docentes para orientar gestores a definir políticas públicas para a área. Apesar de a ideia estar mantida, as entidades garantem que o modelo não é o mesmo. A primeira edição do concurso nacional só ocorrerá em 2012. 
Participação social 
Representantes de entidades de pesquisa ligadas à educação, como a Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (Anped), e de associações como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e a CNTE foram convidadas pela nova presidenta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela prova, para participar das discussões do modelo da avaliação. Eles farão parte de um comitê que dará consultoria ao Inep na elaboração da prova. 
Esse comitê já recebeu a primeira proposta de matriz de competências – que define como o banco de itens da nova prova será elaborado – para analisar. O mesmo documento ficará em consulta pública no site do Inep para receber contribuições da sociedade até março, quando a matriz deve ser definida. Leão lembra que a matriz poderá ser modificada anualmente, o que permite que os cursos de graduação não fiquem presos à proposta de avaliação do concurso nacional. 
Os Estados e municípios que não quiserem utilizar a prova nacional poderão solicitar, por exemplo, apenas itens ao Inep para montar a própria seleção. “Poderemos contribuir para a qualificação dos concursos, mesmo que as prefeituras não queiram aderir à prova nacional. Faz parte do papel do MEC induzir essa qualidade”, destaca o ministro. 
Dalila Andrade Oliveira, presidente da Anped, espera que o MEC exija dos municípios que utilizarem a prova contrapartidas, como exigências de boa carreira. “Já que o ministério vai resolver o problema deles na elaboração de concursos, ele pode exigir, por exemplo, o cumprimento de pagamento de piso salarial, por exemplo”, comenta. 
Para Carlos Sanches, presidente da Undime, o concurso nacional será de extrema importância para os municípios. “Vai facilitar muito o processo de contratação de professores. A maioria absoluta dos municípios de pequeno e médio porte tem dificuldades orçamentárias e estruturais para realizar concursos”, ressalta. Sanches acredita que o nível dos contratados dará um salto de qualidade com a prova. 
O presidente da Undime ressalta que, com a prova, pagamento do piso e a oferta de um plano de carreira atraente, não haverá territórios para seleção de professores. “Esse tipo de medida demora a impactar na decisão do jovem de optar pela carreira do magistério, mas é um facilitador e logo poderá chegar lá”, acredita.

IGREJA CATÓLICA DE AÇAILÂNDIA LANÇA A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011

Desde 1964 a Igreja católica brasileira celebra, ao longo do tempo da Quaresma, a Campanha da Fraternidade (CF). Objetivo de cada CF é despertar a solidariedade dos fiéis em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira cartaz-campanha-da-fraternidade-2011 (1)ou mundial buscando caminhos de solução.
Para o ano 2011, o tema escolhido pelos bispos do Brasil é “Fraternidade e vida no Planeta” e o versículo bíblico que faz de pano de fundo a toda a campanha é “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22). A CF 2011 conscientiza as comunidades cristãs sobre o problema do aquecimento global e das mudanças climáticas. Convida também para o estudo e a mobilização, em vista de ações que enfrentem o problema e preservem as condições de vida no planeta.
O tema do aquecimento global e das mudanças climáticas é de grande atualidade para a nossa cidade. Indicada como uma das cidades que mais se deverão desenvolver desde uma perspectiva econômica, Açailândia é também um lugar paradigmático pela presença de numerosos conflitos sócio-ambientais, que têm como fundamento uma visão “distorcida” do conceito de desenvolvimento, que leva ao acúmulo de riquezas para poucos e prejuízo para muitos.
É suficiente lembrar o conflito entre os moradores do bairro do Piquiá de Baixo e as usinas siderúrgicas localizadas em proximidade das casas (ainda hoje liberam no ar gases que favorecem o efeito estufa e não possuem filtros de mangas para o abatimento do particulado solido em suspensão). Existe outro conflito sócio-ambiental entre a comunidade do assentamento Califórnia e a Vale, cujos fornos industriais na fazenda Monte Líbano emitem fumaça poluente há anos, sem filtros.siderurgicas Piqui
Em continuidade direta com a Campanha da Fraternidade, a igreja católica do Maranhão inteiro prepara outro grande evento a ser realizado no Distrito Industrial de Piquiá, em Setembro 2011: a Romaria da Terra e das Águas, que trará a Açailândia milhares de fieis em oração, celebração e denúncia, resgatando as resistências e esperanças das comunidades frente aos sistemas que ameaçam a vida do planeta.
A população em geral está convidada à abertura da CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011 que acontecerá DOMINGO 13 DE MARÇO com uma S. Missa que será celebrada pelo padre Felinto Elisio Correia Neto (Vigário geral da Diocese) ÀS 19 HORAS NO GINÁSIO DA VILA ILDEMAR.

Paróquia São Francisco, Paróquia São Sebastião, Paróquia São João Batista

terça-feira, 8 de março de 2011

Em nota oficial, Sinproesemma pressiona governo Roseana

Nota Oficial divulgada no dia 06 de Março de 2011.
À SOCIEDADE EM GERAL
Nós, educadores (professores, especialistas e funcionários de escolas), estamos desde 2009 empenhados na definição, aprovação e aplicação do Estatuto do Educador, necessário ao reconhecimento e valorização do profissional, que pode dar ao ensino público a qualidade que a sociedade maranhense exige e paga por ela.
Ao contrário do que diz a propaganda oficial, o governo de Roseana Sarney (PMDB) já demonstrou não ter compromisso com a qualidade do ensino público. E é por isso que estamos em greve geral por tempo indeterminado, desde o dia 1º de março. Vejamos o que tem acontecido:
  1. Em 2009, conseguimos após muitos debates, estabelecer com o governo, um projeto de Estatuto do Educador. Logo em seguida, o governo Roseana Sarney (PMDB) rasgou esse projeto e tentou impor um outro, construído pelo próprio governo. Devido à resistência dos educadores, o governo recuou e disse aceitar o projeto estabelecido em consenso;
  2. Demonstrando má-fé, o governo Roseana Sarney mente ao dizer ter “o compromisso do governo do Estado de implantar, este ano, do Estatuto do Educador, contemplando, inclusive, a revisão salarial da categoria”. Mas o Orçamento do Estado para 2011, proposto por Roseana e assessores, não previu os impactos financeiros para aplicação do Estatuto. Mais ainda: a orientação que partiu do Palácio dos Leões foi que a bancada governista rejeitasse emendas parlamentares que destinavam recursos para vigência imediata do Estatuto;
  3. Confirmando a irresponsabilidade do governo com a educação, temos hoje o fechamento de turnos em escolas, professores aprovados e excedentes do último concurso à espera de nomeação, outros ministrando aulas de disciplinas para as quais não estão habilitados, abandono da estrutura física das escolas, falta de carteiras nas salas de aula, superlotação de turmas, extinção de vagas entre outros;
  4. Agora o governo Roseana Sarney tenta manipular a opinião pública e mente para a sociedade ao dizer que agora está se organizando a educação pública, a começar com o calendário escolar, e que tudo está bem na educação. Vale dizer que o ano letivo começou, no dia 21, em muitas escolas estaduais sem ter sequer carteira para os alunos sentarem;
  5. O governo envereda por um caminho perigoso quando atribui aos educadores o não cumprimento de um acordo para regularização do calendário escolar que há anos está defasado, não pelos protestos dos trabalhadores, mas por falta de professores, como na escola que leva o nome da governadora, no bairro São Francisco.
  6. A governadora Roseana Sarney, que anunciou que faria “o melhor governo da sua vida” e que “a educação passaria por uma revolução”, tem a oportunidade de entrar para a história ao atender às reivindicações dos educadores.
  7. Afinal, o Maranhão disputa os últimos lugares no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). A situação do ensino cada vez mais precária deve-se a política dos sucessivos governos que não priorizaram a Educação. Sabemos das sucessivas crises que vem passando a Educação pública no Brasil, e no Maranhão não é diferente, com um agravante, aqui se encontram cinco das 20 piores escolas do Brasil.
  8. Os educadores e educadoras, representados pelo Sinproesemma (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão) não recuarão diante das ameaças, repressão e chantagens vindas do governo do estado e continuarão em greve até que o governo se disponha a negociar e atender as reivindicações dos trabalhadores.
Educação de qualidade, só com o Estatuto aprovado e o Educador valorizado!!
A greve continua! Estatuto já!
São Luís, 4 de março de 2010
Diretoria do Sinproesemma
Gestão unidade pra lutar!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Governo do Estado do Maranhão reajusta vencimento de servidores

O Governo do Estado assinou Medida Provisória que reajusta, a partir de 1° de março, o vencimento base dos servidores públicos estaduais que compõem o Grupo Ocupacional Atividades de Apoio Administrativo e Operacional (ADO) e dos cargos da categoria funcional suporte às atividades artísticas e culturais do Grupo Ocupacional Atividades Artísticas e Culturais (AAC).
Com a medida, entre uma referência e outra, mantêm-se o percentual de 0,5%, para evitar o achatamento salarial do servidor. 

Confira tabela de reajuste:

Fonte: O Imparcial

Mulheres poderão tirar CPF de graça entre os dias 9 e 11

BRASÍLIA - A Caixa Econômica Federal vai oferecer às mulheres, no período de 9 a 11 de março, o serviço de inscrição gratuita no Cadastro de Pessoa Física (CPF), em todas as agências do banco. O intuito da iniciativa é comemorar o Dia Internacional da Mulher (8 de março).
Segundo a Caixa, o objetivo é possibilitar o acesso das mulheres às políticas públicas do governo federal: Programa Fome Zero, Bolsa Família e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de facilitar o acesso à inclusão bancária e ao microcrédito.
Fonte: Kelly Oliveira/Agência Brasil