fonte: Jornal Pequeno
POR JULLY CAMILO
Segundo a presidente da AAPEM-MA, e também portadora da esclerose múltipla, Edinair Mapurunga, a doença afeta principalmente jovens entre 20 e 40 anos, em sua maioria mulheres.
Trata-se de uma doença degenerativa, cuja causa apesar de ainda desconhecida, pode evoluir rapidamente, dependendo de vários fatores. “Na realidade, a doença tem evolução por surtos, sendo que cada um pode deixar deficiências neurológicas”, disse Edinair.
No Maranhão, apenas o Hospital Universitário Presidente Dutra atende pacientes com a enfermidade. “Infelizmente, não temos nenhum Centro de Referência por aqui, como em outros estados”, informou Edinair Mapurunga.
Por se tratar de uma doença com diagnóstico difícil, a esclerose múltipla é facilmente confundida com outras doenças, como a labirintite, e por isso é a segunda enfermidade mais estudada no mundo.
A identificação da esclerose múltipla é basicamente clínica, por meio de ressonância magnética de crânio e coluna e punção lombar, entre outros exames.
Os sintomas mais comuns são: perda, subitamente, da visão, unilateral ou bilateral; perda da audição, falta de coordenação motora; paralisias, dormência ou formigamento nos membros ou em qualquer parte do corpo; e dificuldade para falar.
Não há cura para a doença, mas há tratamento, que é feito basicamente por meio de medicamentos – injeções subcutâneas. O tratamento pode ser custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para quem quiser conhecer o trabalho da AAPEM-MA ou ajudar a entidade, o endereço é Rua 500, quadra 6, casa 43-A, Jardim das Margaridas, no Cohatrac. Os números dos telefones são 3082-5141 e 8803-5214, e o endereço eletrônico (e-mail) é aapemma@hotmail.com.
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