quinta-feira, 31 de maio de 2012

SEDUC DIVULGA RESULTADO FINAL DE SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES

fonte: Governo do Estado


A Secretária de Estado da Educação (Seduc) divulgou, nesta quinta-feira (31), a homologação do resultado final, após recursos, do Processo Seletivo Simplificado para Contratação Temporária de Professores da Educação Básica. A lista nominal está publicada no Diário Oficial do Estado (Suplemento do Executivo) de 28 de maio de 2012, disponível no endereço eletrônico: http://www.diariooficial.ma.gov.br/index.php e no site da Seduc: www.educacao.ma.gov.br/seletivo2012
 
 
Os professores devem comparecer, em até cinco dias, após a divulgação do resultado, às Unidades Regionais de Educação (UREs), para assinatura do contrato e lotação imediata.
 
Os professores devem levar os seguintes documentos: comprovante de escolaridade, RG, CPF, título de eleitor, certificado de reservista (se do sexo masculino), PIS/Pasep (caso seja cadastrado), conta corrente do Banco do Brasil (caso já seja correntista). Além da via original, os candidatos deverão apresentar três cópias de cada documento.
 
Os professores irão complementar o quadro de pessoal docente da rede estadual nas áreas de Ensino Médio Regular e Ensino Fundamental; Educação do Campo; Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e Proeja; e Educação Especial. 
 
Endereços regionais:
 
URE São Luis - Rua Edmundo Calheiros, 05 – São Francisco
URE Açailândia - Rua Duque de Caxias, 1017 – Centro Açailândia
URE Bacabal - Rua 28 de julho, 1525 - Centro Bacabal
URE Balsas - Rua Cazuza Ribeiro, 445 – Centro Balsas
URE Barra do Corda - Rua Frederico Figueira, s/nº – Centro Barra do Corda
URE Chapadinha - Av. Pres. Vargas, nº 285 – Bairro Corrente, Chapadinha
URE Caxias - Rua Conselheiro Furtado, nº 256 – Centro Caxias
URE Codó - Rua Antonio Joaquim Araújo Filho, 04 – bairro São Sebastião Codó
URE Imperatriz - Rua Simplício Moreira nº 1291- Centro Imperatriz
URE Itapecuru-Mirim - Rua Januário Siqueira S/N Rodoviária Itapecuru – Mirim
URE Pedreiras - Pça. do Cinqüentenário, s/nº - Centro Pedreiras
URE Pinheiro - Rua Maria Pinheiro Paiva, 1055 – bairro Santa Luzia – Pinheiro
URE Pres. Dutra - Rua Luis Teixeira, s/nº - Centro – Presidente Dutra
URE Rosário - Rua General Lott S/N – Vila Bacurau Rosário
URE Santa Inês - Rua do Mercado Municipal, 201 – Centro Santa Inês
URE São João dos Patos - Rua Joaquim Távora nº 47 – Centro São João dos Patos
URE Timon - Rua São José, 190 – bairro São Benedito, Timon
URE Viana - Rua Prof. Antonio Lopes Nº 921 – Centro Viana
URE Zé Doca - Av. Militar S/N – Centro – Vila do BEC, Zé Doca

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Homem morre ao saber que mala seria fiscalizada pela Polícia Federal

fonte: CGN UOL


Na bagagem do búlgaro estava 1,5 quilo de pasta base de cocaína...
Publicado em 27 de Maio de 2012 às 19h55min | Luana Monteiro | Tribuna Popular com Gazeta do Iguaçu
No final da manhã deste domingo (27), policiais federais em serviço de fiscalização e imigração no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, fiscalizaram uma mala de um Búlgaro e o avisaram que a bagagem seria vistoriada de uma forma minuciosa. Ao saber da notícia, o homem de 55 anos sofreu um infarto fulminante e morreu na hora.
Segundo a PF (Polícia Federal), o búlgaro, que seguiria da fronteira até a cidade de São Paulo, e de lá para a Europa, estava tentando embarcar com 1,5 quilo de pasta base de cocaína na mala.
O búlgaro chegou a ser levado para o setor de emergência do terminal, mas não resistiu e morreu.
O corpo do búlgaro deve permanecer no Instituto Médico Legal (IML), onde aguarda familiares para a liberação.

Inscrições para o Enem 2012 começam nesta segunda-feira

fonte: UOL

As inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012 estão previstas para começar às 10h desta segunda-feira (28), pelo site do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais). A taxa é de R$ 35 e alunos de escolas públicas estão isentos.


Os candidatos terão até as 23h59 do dia 15 de junho para se inscrever. 


As mudanças nesta edição dizem respeito, principalmente, à correção da redação: a nota mínima que autoriza uma nova avaliação do texto foi reduzida e se criou a figura da banca de avaliadores. Além disso,será possível ver a redação corrigida, porém, sem possibilidade de recurso por parte do estudante. O ministério também anunciou que vai divulgar, em julho, o "Guia do Participante", com exemplos de redação "de excelência" e explicações sobre a metodologia da correção.

domingo, 27 de maio de 2012

Intervenção de vice-governador encerra protesto do Greenpeace no Porto do Itaqui (São Luís)

fonte: Greenpeace


Ao saber que o bloqueio do Greenpeace havia parado o funcionamento do porto, levando as polícias Militar, Federal e a Marinha ao local, o vice-governador entrou em contato com Paulo Adario, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace. A bordo do navio Rainbow Warrior, que bloqueava um navio cargueiro, Adario selou o acordo: a ação seria suspensa com a condição de que Washington Luiz de Oliveira intermediasse um acordo com a indústria de gusa.
Após oito horas de protesto, ativistas do Greenpeace interromperam o bloqueio no porto de Itaqui, em São Luís (MA), para impedir que um carregamento de ferro gusa manchado pelo desmatamento da Amazônia fosse embarcado no navio Cliper Hope rumo aos Estados Unidos. O bloqueio começou por volta das cinco da manhã e foi encerrado após a intervenção do vice-governador do Maranhão, Washington Luiz de Oliveira que, em troca da interrupção do protesto, prometeu conduzir uma negociação com a indústria de gusa que opera na região.
Ficou, então, marcado para segunda-feira, às 15h, um encontro entre representantes do setor, Ministério Público Federal e Estadual do Maranhão, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Viena Siderúrgica (dona da carga bloqueada) e Greenpeace. A pauta será o fim das ilegalidades na cadeia de produção do minério, como desmatamento ilegal, uso de trabalho análogo ao escravo, e invasão de territórios indígenas. A outra condição, cumprida, é que nenhum dos ativistas fosse detido, nem o Rainbow Warrior apreendido.
“Foi uma vitória para todos os lados. Mas a vitória para a Amazônia só virá quando as empresas assumirem um compromisso formal de tirar de sua linha de produção a madeira ilegal, a invasão de terras indígenas e o uso de trabalho análogo ao escravo”, afirma Paulo Adario. “As ações falam mais do que as palavras. E o novo navio Rainbow Warrior não é uma embaixada flutuante. É um barco de ação.”
Os ativistas a bordo do Rainbow Warrior se aproximaram do Porto de Itaqui e ocuparam o navio cargueiro Clipper Hope, contratado pela Viena Siderúrgica para levar um carregamento de 31,5 mil toneladas de ferro gusa aos Estados Unidos. Por botes, outros ativistas subiram ao porto e estenderam faixas em um guindaste e na pilha que esperava o carregamento. A mensagem dizia: “Amazônia vira carvão. Brasil, desliga a motosserra”.
A tropa de choque da polícia foi acionada, o acesso ao porto foi fechado e suas atividades suspensas. Após a negociação, os ativistas voltaram ao Rainbow Warrior.
Uma investigação do Greenpeace divulgada no dia 14 mostra que algumas carvoarias que alimentam siderúrgicas da região amazônica do Pará e do Maranhão têm envolvimento com extração ilegal de madeira, trabalho análogo ao escravo e invasão de terras indígenas.

sábado, 26 de maio de 2012

Vítimas da violência no campo no Maranhão falam ao JN no Ar

fonte: G1
CRISTINA SERRAAçailândia, MA

Uma região do Brasil traumatizada pela violência no campo recebeu nesta sexta-feira (25) a visita da equipe do JN no Ar. O sudoeste do Maranhão tem os mais preocupantes índices de conflitos agrários no país.
O que mais chocou foi constatar que muitos trabalhadores são explorados como se fossem realmente escravos. Estamos no século XXI, e a abolição foi no século XIX. O trabalho escravo se insere em um contexto mais amplo de violência no campo, em que muitos trabalhadores vivem ameaçados de morte e amedrontados.
A primeira parada do JN no Ar foi em Imperatriz, no sul do Maranhão. De manhã cedo a equipe partiu para uma das regiões mais afetadas pela violência no campo.
Em Buriticupu, no começo de abril, o sindicalista Raimundo Alves Borges foi executado a tiros por pistoleiros. Raimundo havia denunciado a ação de grileiros de terras. Seis suspeitos de envolvimento no crime estão presos. Um deles confessou que o bando receberia R$ 5 mil pela morte de Raimundo. A viúva dele, Raimunda dos Santos, teme, agora, pela vida dos filhos:
"Eles levaram meu marido e eu não quero que eles levem meus filhos.”
Segundo a comissão Pastoral da Terra, o Maranhão é hoje o estado com o maior índice de violência no campo. São 286 áreas de conflito pela posse da terra, sete pessoas foram assassinadas em 2011 e três em 2012; 106 estão ameaçadas de morte. A Pastoral afirma que nenhuma tem proteção policial.
Flávio Pereira, coordenador do Comitê de Políticas Públicas, ONG que luta contra crimes ambientais, é um dos marcados para morrer.
"A gente meio que não consegue dormir tranquilo. A gente não consegue ficar tranquilo na cidade, porque a sensação que temos é mesmo de impunidade", desabafa.
"Fazendeiros são mandatários do poder político local. É uma relação muito próxima com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o que dificulta muito a apuração desses crimes", afirma Diogo Cabral, advogado da CPT.
A violência no campo é agravada por outro problema. Açailândia é um foco de aliciamento de mão-de-obra para o trabalho escravo.
Na maioria das vezes, a fiscalização encontra os trabalhadores em fazendas de gado, áreas de desmatamento e carvoarias clandestinas. Os trabalhadores são submetidos a jornadas exaustivas. Ficam presos a dívidas com os patrões porque são obrigados a comprar alimentos e remédios nas próprias fazendas. Muitos nem recebem o pagamento e são ameaçados por vigilantes armados. Ou seja, são trabalhadores vivendo, praticamente, em regime de escravidão.
Um rapaz, que pede para não ser identificado com medo de represálias, conta a história de um parente, assassinado há quatro anos, quando foi pedir ao fazendeiro para receber um pagamento atrasado:
"Uma das maiores dificuldades que ele tinha era questão na hora de receber, entendeu? Que foi o momento que ele foi falar com o fazendeiro para pegar o dinheiro pelo serviço e aí foram assassinados, tanto ele como o seu colega de trabalho".
O ex-trabalhador rural Bento da Silva conhece a realidade do trabalho escravo desde muito jovem. Caiu na conversa de um aliciador.
"Quando nós chegávamos lá, minha irmã, era outra coisa. Nós caíamos no escravo. Trabalhávamos 60, 90 dias", conta.
Ele conseguiu escapar, mas, por necessidade, voltou a trabalhar nessas condições até ser resgatado pela fiscalização do Ministério do Trabalho, quatro anos atrás.
No Maranhão, de 1995 até hoje, a fiscalização conseguiu libertar quase três mil trabalhadores, mas é difícil punir os responsáveis por esse crime.
"Não é fácil entrar com ação na Justiça, o trabalhador muitas vezes tem medo", diz Nonnato Masson, advogado do Centro de Defesa da Vida.
Apesar das dificuldades, os trabalhadores resgatados conseguem encontrar caminhos para refazer a vida. O Centro de Defesa de Açailândia formou uma cooperativa para dar a eles a possibilidade de um trabalho digno.
A ex-trabalhadora rural Elenilde Fernandes foi vítima do trabalho escravo. Acumulou dívidas com o patrão.
"Quando a gente ia acertar no fim do mês, não tinha como, já estava devendo", lembra.
Hoje, ela é marceneira, em uma cooperativa que fabrica móveis e brinquedos. "Eu acredito que vá melhorar ainda mais", sonha. “Hoje eu me acho no céu.”
O governo do Maranhão disse pela assessoria que repudia o trabalho escravo e que tem feito ações para combater essa prática. Disse também que criou há três anos uma delegacia agrária especializada para investigar crimes no campo, e que desde então os casos de violência têm sido investigados. Por fim, disse que desde o ano passado não recebeu nenhum pedido para proteção de trabalhadores e lideranças rurais ameaçadas de morte.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

JN NO AR pousa em Imperatriz e segue para Açailândia


Depois de anunciar ao vivo, no Jornal Nacional, mais um destino de viagem, a equipe do JN no AR voou uma hora e meia e chegou à região sudoeste do Maranhão. A equipe pousou ontem a noite mesmo na cidade de Imperatriz.
Repórter Cristina Serra concede entrevista a TV Mirante
no aeroporto de Imperatriz ontem a noite
(Foto: Reprodução TV Mirante)

A violência no campo e o trabalho escravo serão o foco das reportagens produzida na região, com apoio da TV Mirante. Até para quem está no comando da aeronave, esse desafio é sempre um novo apendizado, da realidade do país.

Pela manhã, os trabalhos da equipe do JN no AR vão se concentrar na cidade de Açailândia, onde muitas famílias resgatadas do trabalho escravo, principalmene nas carvoarias, tentam resgatar a dignidade.